Homem é encontrado morto em quarto de hotel com bilhete premiado na loteria

Na tarde da última quinta-feira, 2, um homem de 54 anos foi encontrado morto em um quarto de hotel na cidade de Curitiba, capital do Paraná. De acordo com a Polícia Militar, que foi até o local e encontrou o corpo, havia ainda, no quarto, um bilhete da Mega-Sena premiado, sendo avaliado em R$ 398 mil.

Conforme repercutido pelo UOL, a corporação foi acionada por funcionários do hotel, localizado na região central da cidade, depois que deram falta do hóspede e não conseguiam entrar em contato com ele. Além disso, também foi informado que familiares do homem — que não teve sua identidade divulgada — até mesmo ligaram para o hotel em busca dele, informando que ainda não havia voltado para casa.

Logo que entraram no quarto, se depararam com o corpo do vencedor da Mega-Sena, já sem vida. Ao lado dele, havia também uma mala com seus pertences e um comprovante da Caixa Econômica Federal, necessário para que ele sacasse o prêmio.

Nós chegamos ao local e ele já estava sem vida. Ao que tudo indica, seria de morte natural, porque não existiam marcas de violência. Ele é morador do interior do estado e estava com um papel para sacar o dinheiro, mas ainda não havia feito isso", disse o soldado Bazani ao UOL.

Investigações

Após a identificação do corpo, a Polícia Científica do Paraná e a Polícia Civil do estado foram acionadas, para que realizassem perícia no quarto do hotel e pudessem identificar qualquer irregularidade que apontasse a causa da morte. Todos os itens encontrados no quarto foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) para perícia mais minunciosa.

A princípio, a causa da morte foi um infarto. A PCPR aguarda laudos periciais que auxiliarão no andamento das diligências", aponta nota da Polícia Civil sobre o caso.

Somente após esses laudos que pode ser possível apontar se a vítima morreu de causas naturais ou não, sendo ainda aberta a possibilidade de envenenamento. "Eu estou aguardando a liberação do laudo que vai apontar as causas da morte para saber se o caso permanece comigo ou sei vai para outra delegacia. Ainda é muito arriscado apontarmos o que houve no local e com a vítima, vamos aguardar os resultados para falar", explica a delegada Magda Hofstaetter da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), ao UOL.