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Homem que queimou alcorão na Suécia é morto durante transmissão
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Homem que queimou alcorão na Suécia é morto durante transmissão

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Aventuras Na História
30/01/2025 22h30
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https://timnews.com.br/system/images/photos/16452398/original/open-uri20250130-19-k7e2bn?1738276536
©Reprodução/Vídeo/Youtube/Crux
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Na noite da última quarta-feira, 29, Salwan Momika, um refugiado iraquiano de 38 anos que ganhou notoriedade por seus atos controversos envolvendo o Alcorão, foi morto a tiros em um apartamento localizado em Södertälje, próximo a Estocolmo.

O incidente ocorreu enquanto ele transmitia ao vivo pela plataforma TikTok, conforme noticiado pela imprensa sueca.

Durante a transmissão, um momento crucial foi registrado, onde um homem aparece desligando o celular de Momika. Embora especulações nas redes sociais sugiram que este indivíduo poderia ser o autor do disparo, fontes da Reuters indicam que se tratava de um policial que havia chegado ao local do crime.

A polícia de Estocolmo confirmou a prisão de cinco pessoas em conexão com o caso, mas até o momento não há informações sobre a identidade do atirador

O Serviço de Segurança da Suécia informou à Reuters que a investigação está em andamento e sob responsabilidade policial.

A queima

Vale destacar que Momika faleceu horas antes do esperado veredicto sobre seu julgamento relacionado à queima do Alcorão. O Tribunal Distrital de Estocolmo anunciou o adiamento da decisão após a morte de um dos réus envolvidos no caso.

A queima do Alcorão é considerada uma ofensa grave por muitos muçulmanos, que veem o texto sagrado como a palavra literal de Deus. Momika e seu co-réu, Salwan Najem, realizaram um ato simbólico em 31 de julho de 2023, queimando páginas arrancadas do livro sagrado nas proximidades do Parlamento sueco.

Este foi o terceiro protesto do tipo em menos de um mês e aconteceu após alertas do então primeiro-ministro da Suécia sobre os riscos crescentes de terrorismo devido a tais manifestações.

Inicialmente, a polícia justificou a autorização para o protesto como uma expressão da liberdade de manifestação. Contudo, posteriormente iniciou uma investigação por "incitação contra um grupo étnico", dada a proximidade do ato com uma mesquita.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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