Hospital explica o motivo de amputação de mãos de mulher depois de parto
![publisherLogo](https://timnews.com.br/system/media_partners/image_1x1s/4386/thumb/Aventuras_na_Histo%CC%81ria.png)
Aventuras Na História
![icon_WhatsApp](/images/share/icon_WhatsApp.png)
![icon_facebook](/images/share/icon_facebook.png)
![icon_email](/images/share/icon_email.png)
![icon_WhatsApp](/images/share/icon_WhatsApp.png)
![icon_facebook](/images/share/icon_facebook.png)
![icon_email](/images/share/icon_email.png)
Depois de dar à luz, uma mulher teve mão e punho amputados. O Hospital NotreDame Intermédica Jacarepaguá expôs os detalhes do atendimento à paciente e de acordo com a administração do local, a decisão de remover parte do braço da mulher se deu por uma "irreversível piora do quadro".
A administração da unidade de saúde explicou que a vida da mulher esteve em risco após complicações no parto e foi necessário amputar seus membros. Em uma nota enviada ao UOL, informou que depois que a denúncia ganhou notoriedade nacional, a liderança médica regional foi afastada.
"Devido à irreversível piora do quadro com trombose venosa de veias musculares e subcutâneas, houve a necessidade de se optar pela amputação do membro em prol da vida da paciente", disse em nota.
A Polícia Civil, o Ministério Público e o Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro já abriram investigações próprias e deverão verificar se há inconsistências ou responsabilizações a serem atribuídas no episódio.
Problemas no parto
Em 9 de outubro, Gleice Kelly Gomes Silva deu entrada no hospital com 39 semanas para dar à luz ao seu terceiro filho de parto normal. Ela apresentou complicações depois de uma hemorragia e precisou ser transferida para a unidade hospitalar de São Gonçalo, no Rio de Janeiro.
A mulher apresentou o quadro hemorrágico e o acesso de seu braço esquerdo preocupava devido à coloração arroxeada de suas mãos e ao inchaço do membro. Apenas 12 horas depois, quando sua mão e antebraço estavam roxos, os funcionários decidiram pegar um acesso no braço direito e um acesso profundo no pescoço da paciente.
Na madrugada do dia 12 ela foi transferida e quatro dias depois, informada da necessidade de amputação. Entre algumas informações dadas pelo hospital, uma delas é que a mulher possui um histórico de múltiplas gestações com algumas complicações e o bebê nasceu vivo e bem, num parto sem intercorrência.
O caso de Gleice está sendo investigado pela 41ª DP. A família deverá prestar depoimento na delegacia na próxima segunda-feira, 13.
![icon_WhatsApp](/images/share/icon_WhatsApp.png)
![icon_facebook](/images/share/icon_facebook.png)
![icon_email](/images/share/icon_email.png)