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Hospital explica o motivo de amputação de mãos de mulher depois de parto
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Hospital explica o motivo de amputação de mãos de mulher depois de parto

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Aventuras Na História
20/01/2023 22h25
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©Divulgação / Arquivo Pessoal
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Depois de dar à luz, uma mulher teve mão e punho amputados. O Hospital NotreDame Intermédica Jacarepaguá expôs os detalhes do atendimento à paciente e de acordo com a administração do local, a decisão de remover parte do braço da mulher se deu por uma "irreversível piora do quadro".

A administração da unidade de saúde explicou que a vida da mulher esteve em risco após complicações no parto e foi necessário amputar seus membros. Em uma nota enviada ao UOL, informou que depois que a denúncia ganhou notoriedade nacional, a liderança médica regional foi afastada.

"Devido à irreversível piora do quadro com trombose venosa de veias musculares e subcutâneas, houve a necessidade de se optar pela amputação do membro em prol da vida da paciente", disse em nota. 

A Polícia Civil, o Ministério Público e o Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro já abriram investigações próprias e deverão verificar se há inconsistências ou responsabilizações a serem atribuídas no episódio.

Problemas no parto 

Em 9 de outubro, Gleice Kelly Gomes Silva deu entrada no hospital com 39 semanas para dar à luz ao seu terceiro filho de parto normal. Ela apresentou complicações depois de uma hemorragia e precisou ser transferida para a unidade hospitalar de São Gonçalo, no Rio de Janeiro.

A mulher apresentou o quadro hemorrágico e o acesso de seu braço esquerdo preocupava devido à coloração arroxeada de suas mãos e ao inchaço do membro. Apenas 12 horas depois, quando sua mão e antebraço estavam roxos, os funcionários decidiram pegar um acesso no braço direito e um acesso profundo no pescoço da paciente.

Na madrugada do dia 12 ela foi transferida e quatro dias depois, informada da necessidade de amputação. Entre algumas informações dadas pelo hospital, uma delas é que a mulher possui um histórico de múltiplas gestações com algumas complicações e o bebê nasceu vivo e bem, num parto sem intercorrência. 

O caso de Gleice está sendo investigado pela 41ª DP. A família deverá prestar depoimento na delegacia na próxima segunda-feira, 13. 

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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