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Irã: Atleta estaria desaparecida após competir sem hijab
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Irã: Atleta estaria desaparecida após competir sem hijab

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Aventuras Na História
18/10/2022 20h19
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15252736/original/open-uri20221018-18-1c02kwa?1666124697
©Divulgação/ Youtube/ International Federation of Sport Climbing
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Durante um torneio de escalada realizado na Coreia do Sul, a atleta iraniana Elnaz Rekabi competiu sem fazer uso do hijab, isto é, o véu tradicional islâmico que cobre o cabelo, as orelhas e o pescoço.  

A ausência da vestimenta feminina é particularmente simbólica pelo fato do Irã ter vivido recentemente intensas manifestações contrárias à obrigatoriedade do uso do hijab. A regra na lei do país, e, caso violada, gera severas repercussões. 

O contexto político fez com que o vídeo de Rekabi realizando sua escalada sem o véu viralizasse nas redes sociais, simbolizando a resistência contra o regime opressivo.

Recentemente, todavia, os amigos da alpinista anunciaram não conseguir fazer contato com ela desde o último domingo, 16, conforme repercutido pela CNN. 

As notícias seguintes da atleta vieram através de uma publicação foi feita em sua conta do Instagram nesta terça-feira, 18. No texto, Rekabi parece sugerir que, na verdade, o hijab havia se soltado de sua cabeça por acidente. 

Graças a um momento inoportuno e por ter sido chamada de forma inesperada para escalar a parede, eu, de forma inadvertida, criei um problema com a cobertura de minha cabeça. Eu peço desculpas pelas preocupações que provoquei e, de acordo com a agenda pré-determinada, estou retornando ao Irã com minha equipe", diz a mensagem. 

Suspeito 

Segundo apurado pela BBC, "fontes bem informadas" teriam revelado que a atleta teve seu celular e passaporte confiscados antes de entrar no voo de volta para o Irã, o que desperta preocupação de autoridades internacionais a respeito da segurança de Elnaz Rekabi.

Vale mencionar que, ainda neste ano, outras mulheres pegas sem utilizar o véu fizeram aquilo que os ativistas acompanhando a situação chamam de "confissões forçadas" em vídeos publicados pela televisão estatal da nação. 

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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