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Macaco-prego autor de furtos a residências é capturado no Peru
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Macaco-prego autor de furtos a residências é capturado no Peru

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Aventuras Na História
14/03/2025 13h12
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©Divulgação
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Um macaco-prego foi o responsável por uma série de invasões a residências que intrigou os moradores da cidade de Ica, no Peru, na última semana. Inicialmente, os boletins de ocorrência apontavam para supostos criminosos que, além de furtarem objetos, deixavam as casas completamente reviradas. Porém, após uma investigação mais detalhada, as autoridades locais descobriram que o verdadeiro autor das confusões era o pequeno primata da espécie Cebus apella.

Quando finalmente localizaram o macaco, os veterinários perceberam que seu comportamento era típico de um animal de estimação que havia fugido do cativeiro. A hipótese de que ele não vinha da natureza, mas sim de um lar, ganhou força, já que a espécie não é nativa do Peru, sendo encontrada principalmente na região da Floresta Amazônica.

Segundo informações do site UPI, a suspeita de que um animal estivesse envolvido nos arrombamentos surgiu depois que moradores notaram notas de dinheiro espalhadas em telhados e árvores próximas às residências. Acredita-se que, enquanto procurava comida, o macaco percorria casas vizinhas, usando cabos de energia elétrica como caminho.

Em um comunicado divulgado na segunda-feira, 10, o Serviço Nacional de Florestas e Vida Selvagem (SERFOR) do Peru confirmou o resgate do animal, realizado em parceria com profissionais do Zoológico de Ica. De acordo com o portal Galileu, o macaco-prego foi encaminhado ao santuário municipal, onde permanece em quarentena para exames de saúde.

Durante a avaliação veterinária, foram identificadas marcas ao redor de sua cintura, que indicam o uso anterior de cordas ou correntes. O fato reforça a suspeita de que o macaco não só foi vítima do tráfico ilegal de animais silvestres, como também pode ter sofrido maus-tratos nas mãos de seus antigos tutores.

Convívio com humanos

As autoridades informaram que o macaco está domesticado demais para ser reintegrado à natureza, já que passou tanto tempo em contato com seres humanos que perdeu boa parte de seus instintos selvagens. Não se sabe ainda se ele permanecerá no Zoológico de Ica ou será transferido para outro santuário permanente no Peru.

O SERFOR aproveitou o caso para lembrar que a caça, captura, posse, transporte e comércio de animais silvestres sem autorização são considerados crimes gravíssimos pela legislação peruana. As multas variam de 0,1 a 5.000 UIT, o equivalente a valores entre R$ 643 e R$ 32 mil, com penalidades ainda mais severas para espécies ameaçadas de extinção.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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