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Más condições de destroços do submarino podem dificultar análise de restos mortais
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Más condições de destroços do submarino podem dificultar análise de restos mortais

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Aventuras Na História
01/07/2023 11h57
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15633383/original/open-uri20230701-19-10t98do?1688228605
©Divulgação/Ici Radio Canadá
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Os destroços do submersível Titan, que sofreu uma implosão nas profundezas do Atlântico durante uma tentativa de alcançar os destroços do Titanic, foram recuperados e trazidos à superfície na última quarta-feira, 28. Além das partes da embarcação, foram encontrados vestígios de matéria orgânica, possivelmente restos mortais dos passageiros.

Especialistas afirmam que, apesar da pequena quantidade de material humano remanescente, ainda é possível realizar análises de DNA, porém as circunstâncias do caso apresentam empecilhos. Os pedaços de metal, incluindo a parte dianteira do submersível com a janela pela qual os cinco tripulantes visualizariam os destroços do Titanic, foram descarregados do navio Horizon Arctic em um cais da Guarda Costeira Canadense.

Equipes médicas estadunidenses “realizarão uma análise formal de supostos restos humanos que foram cuidadosamente recuperados nos destroços no local do incidente”. De acordo com Willy Hauffe, presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais, as condições em que os destroços e a matéria orgânica foram encontrados complicam o trabalho dos especialistas.

“Com aproximadamente quatro mil metros de profundidade, a pressão é absurda. Lá embaixo, um corpo humano se comporta como se fosse uma gelatina e, de acordo como o metal do submarino foi rompido, as pessoas são despedaçadas, afirmou o perito. A ação do mar, da água salgada e animais também deve ser considerada”.

Localização dos destroços

Os destroços do Titan foram localizados em um campo de destroços no leito marinho, a 500 metros da proa do Titanic. O naufrágio está situado a 3,8 mil metros abaixo da superfície do oceano e a mais de 640 km da costa de Terra Nova, no Canadá. Apesar dos desafios que dificultam a análise, o especialista acredita que é possível encontrar traços genéticos de DNA em pequenos fragmentos de matéria orgânica.

A descoberta dos destroços ocorreu quase uma semana após o encerramento de uma operação internacional de busca e resgate, mas o processo de avaliação do DNA encontrado nos restos orgânicos pode levar ainda mais tempo, dependendo das condições da amostra retirada dos destroços do submersível, segundo o portal O Globo.

O tempo depende de como está o material que foi encontrado. Se a amostra estiver muito danificada ou com poucas células, é preciso realizar um processo de amplificação e replicação, para que seja possível analisar a mostra. Esse processo, normalmente, leva de duas a quatro semanas e acaba prolongando o tempo até o resultado final. Em casos de bom material, é possível identificar as características da matéria em uma semana”, disse Hauffe.
Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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