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Médico revela últimos momentos do papa Francisco: 'Morreu sem sofrimento'
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Médico revela últimos momentos do papa Francisco: 'Morreu sem sofrimento'

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Aventuras Na História
24/04/2025 15h32
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©Getty Images
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O papa Francisco faleceu nesta segunda-feira, 21, aos 88 anos, na Casa Santa Marta, no Vaticano, em decorrência de um acidente vascular cerebral que provocou insuficiência cardíaca irreversível.

Segundo o Vatican News, a morte foi "discreta, quase repentina, sem sofrimento prolongado ou alarme público, compatível com o estilo reservado com que sempre tratou sua saúde”.

No dia anterior, Domingo de Páscoa, Francisco fez sua última aparição pública. Após conceder a tradicional bênção Urbi et Orbi da sacada da Basílica de São Pedro, surpreendeu os cerca de 50 mil fiéis presentes com um passeio de papamóvel pela Praça de São Pedro.

O gesto foi planejado com Massimiliano Strappetti, enfermeiro que, segundo o próprio pontífice, salvou sua vida ao sugerir a cirurgia no cólon. Em 2022, o nomeou oficialmente como seu assistente pessoal de saúde. Desde então, Strappetti permaneceu ao seu lado durante a internação no Hospital Gemelli e ao longo da recuperação na Casa Santa Marta.

Na véspera da Páscoa, os dois revisaram o trajeto do papamóvel. Francisco hesitou. “Você acha que eu consigo?”, perguntou, segundo o Vatican News. Diante do incentivo, decidiu seguir adiante. 

Durante os cerca de 15 minutos de percurso, saudou a multidão e abençoou as crianças. Ao fim, dirigiu-se a Strappetti com uma frase de gratidão: “Obrigado por me trazer de volta à Praça.” Após o passeio, passou a tarde em repouso e jantou normalmente. 

Últimas horas

Sergio Alfieri, médico pessoal do papa Francisco, relatou ter recebido uma ligação urgente por volta das 5h30 da manhã de segunda-feira (horário de Roma), convocando-o ao Vaticano. Cerca de 20 minutos depois, ao chegar, encontrou o pontífice consciente, mas sem responder a estímulos.

"Entrei em seus aposentos e ele estava com os olhos abertos. Verifiquei que não havia problemas respiratórios. Então chamei pelo nome dele, mas ele não respondeu", contou  Alfieri ao Corriere della Sera. O médico compreendeu de imediato a gravidade da situação. "Naquele momento, soube que não havia mais nada a fazer. Ele estava em coma", acrescentou.

Em outra entrevista ao La Repubblica, Alfieri revelou que alguns presentes sugeriram transferir imediatamente o papa de volta ao hospital Gemelli. No entanto, diante do quadro clínico, concluiu-se que qualquer intervenção médica seria inútil.

Ele teria morrido no caminho. Se fizéssemos uma tomografia, teríamos um diagnóstico mais preciso, mas não mudaria nada. Foi um daqueles AVCs que, em uma hora, levam a pessoa embora”, afirmou.

Francisco enfrentava problemas respiratórios desde fevereiro, quando foi diagnosticado com infecção polibacteriana e pneumonia nos dois pulmões. Passou por uma crise asmática grave e precisou de oxigênio e transfusões. Recebeu alta no dia 23 de março e seguiu sendo cuidado na Casa Santa Marta, onde preferiu viver — e morrer.

O Vaticano informou que o funeral será realizado no sábado, 26, às 10h (05h em Brasília). No mesmo dia, será sepultado na Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma. O rito final acontecerá após três dias de velório na Basílica de São Pedro, que teve início nesta quarta-feira, 23.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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