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Mexicano é preso em São Paulo por fabricação de metanfetamina para máfia chinesa
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Mexicano é preso em São Paulo por fabricação de metanfetamina para máfia chinesa

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Aventuras Na História
18/01/2025 12h46
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https://timnews.com.br/system/images/photos/16443079/original/open-uri20250118-18-1i1xchr?1737204828
©Getty Images
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Na última sexta-feira, 17, a Polícia Civil de São Paulo prendeu Guillermo Fabian Martinez Ortiz, um cidadão mexicano amplamente conhecido pelo apelido de "Fantasma". Ortiz abandonou sua carreira como engenheiro químico em uma companhia petrolífera no México para se dedicar à fabricação de metanfetamina no Brasil. Naquela época, a produção da substância era inexistente no território nacional, sendo necessário importar a droga de países vizinhos.

Com o passar do tempo, o mexicano conseguiu estabelecer-se no mercado, tornando-se, segundo as autoridades locais, o principal químico responsável pela produção de metanfetamina no Estado de São Paulo.

O indivíduo estava sob investigação na 'Operação Heisenberg' (em referência ao personagem de Breaking Bad) e era considerado foragido. De acordo com as apurações, Ortiz realizava a produção da droga em apartamentos localizados na capital paulista. Além dele, foram detidos Thiago Barcelos da Silva, conhecido como "Hacker", e mais duas pessoas — um cidadão chinês e outro brasileiro.

A 4.ª Divisão de Investigações sobre Entorpecentes, sob a liderança do delegado Fernando José Góes Santiago, foi responsável pelas diligências que resultaram na apreensão de metanfetamina e um simulacro de arma durante as operações. Os envolvidos foram autuados em flagrante pelo crime de tráfico de drogas.

Rede criminosa

A Operação Heisenberg investiga uma organização criminosa chinesa que tem contribuído para a disseminação da metanfetamina em São Paulo, atuando em colaboração com narcotraficantes mexicanos e nigerianos.

Um dos supostos líderes dessa rede criminosa é Zheng Xiao Yun, também conhecido como Marcos Zheng, um empresário que mantinha relações próximas com autoridades e banqueiros chineses durante encontros com os ex-governadores Geraldo Alckmin e João Doria no Palácio dos Bandeirantes.

As investigações revelam que Ortiz e seu comparsa mexicano, David Hazael Cruz Avila, assumiram o controle da produção da metanfetamina. Chineses e nigerianos passaram a atuar na distribuição da substância em festas e baladas, criando assim um novo mercado para o uso da droga.

Uma rede de garotas de programa foi utilizada para entregar a metanfetamina aos clientes enquanto atendiam esses mesmos indivíduos em hotéis e motéis da cidade em encontros que podiam se estender por até um dia inteiro.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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