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Milícias tentam raptar bebê Aya, nascida em escombros
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Milícias tentam raptar bebê Aya, nascida em escombros

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Aventuras Na História
15/02/2023 20h01
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15426172/original/open-uri20230215-18-o48g5c?1676493282
©Reprodução / Vídeo
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A bebê Aya, nascida sob os escombros do terremoto que atingiu a Turquia e Síria, foi vítima de três tentativas de sequestro por milícias armadas nas últimas 48 horas. Ela nasceu sob os escombros do terremoto na província de Alepp, no noroeste da Síria, e perdeu toda a sua família.

Grupos tentaram raptar a bebê por razões econômicas, como informado pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos. Isso porque várias organizações chegaram a oferecer "milhões de dólares" para a sua adoção

Tentativas de raptar Aya

Como repercutido pelo UOL, a última tentativa foi realizada por homens armados — pertencentes à milícia turca Brigada Sultão Murad, de acordo com o observatório — que invadiram o local onde a bebê está internada, o Hospital Cihan, na cidade de Afrin. Com a intenção de levar Aya à força, eles agrediram enfermeiros e médicos, atacando até mesmo o diretor do hospital, Khalid Attiah, e sua equipe. 

"Minha saúde está bem, e a criança está segura, a saúde dela está perfeita", disse ele à agência de notícias alemã DPA.

Ainda segundo o observatório, os invasores tinham a pretensão de entregarAyaapessoas ligadas ao governo sírio a fim de receber "altíssimas somas de dinheiro". A milícia Brigada Sultão Murad atua na região onde a bebê nasceu. 

Questão humanitária e dinheiro

Aya ainda não foi entregue a ninguém e nem adotada, de acordo com Khalid Attiah

Ela está agora no hospital, e seu assunto está nas mãos do Judiciário e do Ministério Público", afirmou o médico à DPA.

No entanto, ainda segundo a fonte, Rami Abdel Rahman, chefe do observatório, afirmou que o dinheiro deixa as pessoas ansiosas para levar a bebê, e não a questão humanitária.

"Infelizmente, o caso da menina está sendo explorado por todos os lados, e a perspectiva de ganhar dinheiro está deixando as pessoas ansiosas para levá-la, não a questão humanitária", disse.

Segundo o grupo de direitos humanos, houve vários pedidos de organizações, que ofereceram milhões de dólares para adotar a criança. Além disso, o grupo ainda revelou que oficiais do governo sírio se passaram por executivos do governo de Damasco, tentando adotar Aya sob o nome de uma organização de caridade. Descobriu-se também que a entidade filantrópica é afiliada a Asma al-Assad, esposa de Bashar al-Assad, o presidente sírio. 

A bebê está agora sob os cuidados do médico e diretor do hospital, Khaled Attiyeh, e sendo amamentada pela esposa dele. O casal possui uma filha de 4 meses e um filho de três anos.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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