Morto há 85 anos, Lampião se torna réu pela primeira vez
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Aventuras Na História
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A história do cangaceiro mais conhecido do Brasil acaba de ganhar um novo capítulo. Virgulino Ferreira da Silva, conhecido popularmente como Lampião, se tornou réu em um processo judicial. O documento, que acusa o rei do cangaço, possui de mais de 1.400 páginas e estava desaparecido há quase 100 anos.
Na última quarta-feira, 13, o extenso material da década de 1920 foi apresentado ao Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) pela família de Assis Timóteo, oriunda de Triunfo, no sertão pernambucano.
O documento está sob a custódia da Comissão de Gestão da Memória e do Memorial da Justiça, órgãos do Judiciário de Pernambuco que trabalham na preservação da história legal do estado, conforme repercutido pelo portal do Diário de Pernambuco.
As páginas, que expõem em detalhes os crimes de Lampião e seu bando, estão sendo higienizadas e escaneadas para serem disponibilizadas no site do TJPE, na aba de Memorial Digital.
Documento histórico
Esse processo judicial que acabamos de receber é bastante procurado por pesquisadores e historiadores, pois é considerado um marco na história do Cangaço, já que assinala o fim definitivo da Era Sinhô Pereira e o início da trajetória de Lampião como líder de um bando de cangaceiros no Nordeste brasileiro”, afirmou Mônica Pádua, historiadora e diretora do Memorial da Justiça de Pernambuco.
O TJPE pretende realizar uma exposição em Pernambuco com o material, que também detalha os juízes e desembargadores envolvidos nos processos. Lembrando que o Memorial conta com outro documento, onde Lampião agiu como testemunha de defesa no julgamento de um de seus irmãos.
O recolhimento de acervos históricos é uma das atividades mais importantes desenvolvidas pelo Memorial da Justiça, pois possibilita que os documentos sejam acessados por quem se interessar. Esse documento veio coroar o nosso acervo sobre o Cangaço, considerando que conta parte importante do início da história de Lampião como chefe do seu bando”, completou Pádua.
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