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Naufrágio de 128 anos é descoberto de forma surpreendente por documentaristas
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Naufrágio de 128 anos é descoberto de forma surpreendente por documentaristas

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Aventuras Na História
16/10/2023 19h48
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15825424/original/open-uri20231016-18-1xr1dqk?1697489644
©Inspired Planet Productions
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Em junho deste ano, o casal de cineastas Yvonne Drebert e Zach Melnick navegava pelas águas do Lago Huron, localizado entre o estado do Michigan (EUA) e a província de Ontário (Canadá), para filmar um documentário sobre o impacto das espécies invasoras de mexilhões na região dos Grandes Lagos. Entretanto, acabaram realizando uma descoberta inimaginável: os destroços de um naufrágio perdido há 128 anos.

Durante a expedição, uma fonte do Serviço Geológico dos Estados Unidos os alertou sobre uma "anomalia" detectada no radar sonar no fundo do lago. Embora pensassem ser apenas uma pilha de pedras, decidiram averiguar.

+ A 'vida dupla' do violinista que foi vítima do naufrágio do Titanic

Surpresa, surpresa", disse Melnick à esposa, segundo a Canadian Geographic. "Temos mexilhões."

Entretanto, os mexilhões invasores de quagga estavam incrustados em uma estrutura metalizada a 85 metros abaixo da superfície. Tratava-se de um navio, que era impossível ser identificado pelo fato do molusco cobrir completamente todas as marcas de identificação da embarcação — sua remoção ainda danificaria a madeira, o que violaria a Lei do Patrimônio de Ontário.

Africa incrustado de mexilhões/ Crédito: Inspired Planet Productions

Segundo o All That Interesting, especialistas analisaram as dimensões do navio e, aliado ao fato de terem encontrado carvão ao redor da embarcação, determinaram se tratar do 'Africa' — um antigo barco de passageiros que havia sido reconstruído como uma barcaça a vapor para transportar carga no Região dos Grandes Lagos.

O Africa

Segundo registros, aponta a CBC News, o Africa sumiu em 1895, quando 11 tripulantes estavam a bordo do navio. Na ocasião, uma tempestade de neve cortou o cabo de reboque que o ligava com o Severn, uma barcaça menor com tripulação própria. Desde então, o Africa nunca mais havia sido encontrado.

Acredita-se que os ventos fortes e as tempestades de neve da região possam ter contribuído para o naufrágio. Vale destacar que cinco corpos de tripulantes do Africa chegaram à costa nos anos seguintes ao desaparecimento, portanto, acredita-se que os demais restos mortais possam estar ainda a bordo do navio.

O Africa em meados dos anos 1890/ Crédito: Bowling Green State University
Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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