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Neonazista com tatuagem de Hitler é condenado por esfaquear imigrante na Inglaterra
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Neonazista com tatuagem de Hitler é condenado por esfaquear imigrante na Inglaterra

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Aventuras Na História
18/01/2025 13h40
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©West Midlands CTU
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Na Inglaterra, um supremacista branco obcecado por nazistas foi condenado por esfaquear um requerente de asilo durante um ataque terrorista. Em abril do ano passado, Callum Ulysses Parslow, de 32 anos, atacou a vítima alegando ser um "protesto" contra as pessoas que chegavam ao país em travessias de barco. 

Segundo repercutido em matéria pelo The Independent, Parslow tem a assinatura de Adolf Hitler tatuada em seu braço. O supremacista esfaqueou a vítima no peito e na mão porque queria machucar “um dos migrantes do Canal [da Mancha]”.

Na última sexta-feira, 17, Callum Ulysses Parslow foi sentenciado pelo Juiz Ian Dove, que alegou que o criminoso representava um "alto risco de dano sério" à sociedade. Assim, Parslow recebeu uma sentença de prisão perpétua com um prazo mínimo de 22 anos e oito meses de reclusão.

O juiz disse a Parslow que o esfaqueamento foi "motivado por sua ideologia racista de extrema-direita" e que ele se inspirou em atrocidades terroristas na Nova Zelândia e na Noruega.

A vítima

Conforme repercutido pelo Independent, a vítima, identificada como Nahom Hagos, é nascido na Eritreia e possui autorização para permanecer no Reino Unido até novembro de 2028. Ele já havia morado no asilo anteriormente e, no dia do esfaqueamento, havia retornado para visitar um amigo.

Segundo a polícia, a vítima precisou de tratamento médico extensivo no hospital. Durante a audiência, a sessão foi informada que Hagos continua sofrendo dores e perda de função da mão esquerda, que foi esfaqueada no ataque. Ele também sofre de Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) e depressão grave como resultado do ataque "cruel e violento" quer sofreu. 

Em uma busca policial no apartamento de Parslow em Worcester, os policiais encontraram uma segunda faca, um machado, um taco de beisebol de metal, uma braçadeira vermelha com uma suástica e cópias de Mein Kampf.

Durante seu julgamento, Parslow disse ao tribunal que "queria ir para a prisão". Ele disse que estava bravo com sua iminente expulsão de seu quarto, dizendo: "A razão pela qual escolhi fazer isso com um dos migrantes do Canal foi que eu estava bravo e frustrado".

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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