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Nintendo passa a reconhecer união homoafetiva de funcionários
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Nintendo passa a reconhecer união homoafetiva de funcionários

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Aventuras Na História
16/07/2022 13h20
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Embora a legislação japonesa só reconheça a união civil entre homem e mulher, a Nintendo, gigante fabricante de jogos, deu uma passo a frente e informou que passará a reconhecer casamentos homoafetivos entre seus funcionários assim como reconhece a união heterossexual. 

A notícia foi dada através de nota divulgada pelo departamento de informações de responsabilidade social corporativo (CSR). Além do mais, a companhia oferecerá a seus funcionários homoafetivos os mesmo benefícios internos, independente do gênero. 

“Na Nintendo Co., Ltd. (Japão), queremos criar um ambiente de trabalho que apoie e capacite cada um de nossos funcionários exclusivos. Introduzimos o Sistema de Parceria em março de 2021 como uma iniciativa baseada nessa filosofia”, diz trecho da nota da empresa. 

Embora os casamentos do mesmo gênero não sejam atualmente reconhecidos pela lei japonesa, esse sistema garante que os funcionários que estão em uma parceria doméstica com um parceiro do mesmo sexo tenham os mesmos benefícios que os funcionários em um casamento do sexo oposto. Também estabelecemos que a união estável entre casais será observada da mesma forma que o casamento”, completa o comunicado. 

Na contramão da lei

Segundo o Observatório G, do UOL, apesar da lei japonesa não reconhecer a união civil entre pessoas do mesmo gênero, a empresa continuará a oferecer suporte aos casais homoafetivos. Com isso, qualquer manifestação de preconceito estará proibida na empresa, o que pode acarretar punições para o funcionário que desrespeitar a determinação. 

De acordo com a diretriz, criada em março de 2021, não serão toleradas nenhum tipo de discriminação com base “na raça, etnia, nacionalidade, ideologia, religião, credo, origem, condição social, classe, ocupação, gênero, idade, deficiência, orientação sexual ou identidade de gênero”, entre seus funcionários.

 

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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