O estado de saúde das vítimas após os ataques em Aracruz
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O ataque em Aracruz resultou em 13 vítimas, dentre elas, duas mulheres receberam alta nesta segunda-feira, 28. Elas estavam no hospital Hospital Filantrópico São Camilo, que fica no município.
Segundo informações do boletim divulgado pela Secretaria da Saúde do Espírito Santo (Sesa) às 10h10 desta segunda-feira, mulheres com idades entre 45 e 52 anos permaneceram em estado grave, mas uma adolescente de 14 anos baleada na cabeça está entubada em estado muito grave.
Até a manhã deste domingo, três vítimas estavam em estado grave. O menino de 11 anos, apresentou melhora e foi transferido para uma unidade semi-intensiva. Seu estado clínico permanece estável.
Estado de saúde das demais vítimas
Além das duas mulheres, de 45 e 52 anos que seguem em UTI em estado grave no Hospital Estadual Dr. Jayme dos Santos Neves (cidade de Serra). O menino de 11 anos e a adolescente de14, estão no Hospital Estadual Nossa Senhora da Glória Infantil de Vitória.
Uma mulher de 58 anos aguarda melhora em ferimentos em membro inferior para ser submetida a nova cirurgia. Ela apresenta estado de saúde estável e está no Hospital Estadual de Urgência e Emergência São Lucas.
A estudante Selena Sagrillo, de 12 anos, e as professoras Maria da Penha Pereira de Melo Banhos, de 48 anos, Cybelle Passos Bezerra, de 45 anos e Flávia Amboss Merçon Leonardo, foram mortas no atentado.
Atentado
Na última sexta-feira, 25, um atirador de 16 anos invadiu uma escola estadual e um colégio particular na mesma rua, atirando nos alunos e funcionários dos locais. Uma aluna de 12 anos e três professoras foram mortas.
Como informado pelo g1, segundo a Polícia Civil, o assassino vai responder por ato infracional análogo a três homicídios e a 10 tentativas de homicídio qualificadas. Pelas investigações, descobriu-se que, o adolescente de 16 anos, aproveitava o tempo que ficava sozinho para aprender a manusear as armas de seu pai, policial militar.
Um processo administrativo contra o pai é instaurado pela Polícia Militar, a fim de apurar como o jovem teve acesso às armas antes do ataque. Segundo as investigações preliminares, ele não teria escolhido as vítimas, mas feito ataques aleatórios.
Ele era simpatizante das ideias nazistas e estava com um uniforme camuflado, no qual, havia uma suástica no braço direito.