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O que se sabe sobre a mulher que morreu após aceitar bombom de cigana?
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O que se sabe sobre a mulher que morreu após aceitar bombom de cigana?

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Aventuras Na História
04/10/2023 17h31
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©Divulgação/ Redes Sociais
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No último dia 3 de agosto, Fernanda Silva Valoz da Cruz Pinto, de 27 anos, foi abordada por uma cigana enquanto andava pelo centro da cidade de Maceió, no Alagoas. A desconhecida se ofereceu para ler sua mão e então fez uma premonição sombria a respeito do futuro da mulher, dizendo que ela apenas tinha alguns dias para viver. Depois disso, lhe presenteou com um bombom. 

Como [o bombom] estava embaladinho, não passou pela cabeça dela [que pudesse representar algum perigo]. E como estava com fome, ela resolveu comer", explicou Bianca Cristina, uma prima de Fernanda, em entrevista ao AL2. 

Infelizmente, a vítima começou a passar mal e, apesar de ter sido levada para o hospital, acabou falecendo no dia seguinte.

"Ela vomitou, ficou com visão turva, corpo mole... foi questão de horas. Ela chegou em casa, passou mal, no outro dia se recuperou um pouquinho, depois se sentiu mal de novo", contou Bianca ainda. 

Quando teve os sintomas, porém, Fernanda não os conectou à previsão da quiromante ou ao chocolate que havia comido. Em mensagens trocadas com a família, é possível ver a mulher, que deixou para trás uma filha de 9 anos, falando sobre seu mal-estar e tentando entender a causa. 

Tu acredita que agorinha fui lavar e estender as roupas da Mel, [e] deu uma tontura tão forte, me apoiei na caixa d'água. Quase caio (...) Sei não porque tô assim, mana", escreveu na ocasião. 

A princípio, Fernanda e seus familiares acreditaram que os sintomas poderiam estar relacionados com os problemas estomacais com os quais ela sofria, que incluíam úlcera e gastrite. 

Envenenamento 

Um exame toxicológico realizado durante a autópsia do corpo, por sua vez, revelou que a mulher veio a óbito devido a um envenenamento por sulfotep e terbufós, que são químicos usados como pesticidas, e apareciam em grande quantidade no organismo da falecida. Esse resultado foi liberado no último dia 27 de setembro, conforme repercutiu o G1. 

“Essas substâncias são altamente prevalentes em casos de envenenamento, [e] intoxicação no Brasil devido ao seu fácil acesso, apesar de serem regulamentadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento”, afirmou Thalmanny Goulart, Chefe do Laboratório de Química e Toxicologia responsável pela análise das amostras coletadas durante a autópsia. 

Um detalhe que não pôde ser confirmado pelo exame, infelizmente, é se foi mesmo o bombom que contaminou a mulher. 

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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