O que se sabe sobre objeto misterioso em duto de gás no mar Báltico
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Um objeto estranho e misterioso, no formato de um cilindro, foi encontrado no mar Báltico, no norte da Europa. Esse interessante material cilíndrico foi encontrado próximo ao gasoduto Nord Stream 2, que liga a Rússia até a Alemanha e, por mais que tenha sido concluído em setembro de 2021, ainda não entrou em operação.
O objeto misterioso foi divulgado pela Agência Dinamarquesa de Energia no último dia 23 de março, em um comunicado especial à imprensa. Segundo o órgão dinamarquês, o cilindro que eles encontraram tem cerca de 40 centímetros de altura por 10 centímetros de diâmetro.
Uma das hipóteses sobre o que seria o cilindro estranho é de que poderia ser uma "boia marítima de fumaça". O comunicado explica que a Agência Dinamarquesa de Energia espera uma resposta da Nord Stream 2 AG, a empresa que opera o gasoduto, para começar a operação de investigação do objeto.
É perigoso?
Por enquanto, as autoridades dinamarquesas já examinaram o objeto e avaliaram que ele não representa um risco de segurança imediato, mas ainda falta esclarecer a natureza do cilindro misterioso. Para isso, a Agência Dinamarquesa de Energia decidiu capturar o objeto, com o auxílio do Ministério de Defesa da Dinamarca, e chamou a Nord Stream 2 AG, empresa que desenvolveu o gasoduto, para participar da operação.
Segundo a revista Galileu, o duto de gás Nord Stream 2 apresentou um vazamento em fevereiro de 2022, mesmo sem estar operacional, visto que ainda havia algum gás lacrado em seu interior desde sua construção. Os gasodutos Nord Stream 1 e 2 formavam um par que ligava a Rússia à Alemanha, mas que começaram a soltar gás no mar Báltico em 2022 devido a suposta sabotagem.
Os gasodutos são propriedade da estatal russa Gazoprom, e não estavam operacionais por disputas entre a Federação Russa e a União Europeia, devido à Guerra da Ucrânia. A Rússia acusou os EUA de sabotar o fornecimento de gás natural russo à Europa com uma explosão nos dutos. A acusação foi negada pela Casa Branca. Suécia, Dinamarca e Alemanha conduzem uma investigação independente sobre o assunto.