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Os gênios da Ciência sepultados na Abadia de Westminster
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Os gênios da Ciência sepultados na Abadia de Westminster

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Aventuras Na História
04/05/2023 20h24
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15536525/original/open-uri20230504-18-1nwhr2m?1683232184
©Getty Images
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No próximo sábado, 6 de maio, Charles III será coroado rei em cerimônia realizada na Abadia de Westminster, em Londres. A celebração marca não somente uma nova era dentro da realeza britânica após mais de 70 anos, como também é um marco por conta da tradição e esplendor. 

Além disso, o local em que a coroação ocorrerá também possui uma história muito importante que se entrelaça não só com o passado da monarquia, mas Westminster também possui laços importantes a Inglaterra como um todo. 

Trono que será usado na coração de Charles III/ Crédito: Getty Images

 

A história da Abadia

Situada no centro de Londres, em frente à sede do Parlamento britânico e perto do Palácio de Buckingham, a Abadia de Westminster já acolheu 39 coroações, sendo a última de Elizabeth II há praticamente sete décadas, em 2 de junho de 1953. 

Já a primeira foi o do rei William I, o Conquistador, em 1066. Até então, aponta matéria do UOL, as cerimônias de coroação não haviam local exato para acontecerem. Mas tudo passou a mudar após a morte de Edward, o Confessor

O 'antecessor' de William I, aliás, foi o responsável por ordenar a ampliação da Abadia, que já estava no local desde o ano 960 — embora historiadores acreditam quer Westminster tenha sido erguida no início do século 6.

Segundo uma das lendas sobre o local, a Abadia de Westminster foi construída depois de um milagre realizado em nome de São Pedro. A história aponta que um jovem pescador teve uma visão com o santo. Assim, após uma pesca bem-sucedida, iniciou-se uma tradição da oferta de salmão pelos pescadores do rio Tâmisa à Abadia — algo que é celebrado anualmente até os dias atuais. 

História à parte, Edward morreu antes que a obra de ampliação da Abadia fosse concluída. Mesmo assim, seu esforço foi reconhecido e o monarca foi enterrado no local — seu túmulo jamais foi tocado por nenhum outro rei ou rainha. 

Importante ressaltar que entre os reinados de Edward e William I, Harold Godwinson foi rei da Inglaterra entre 6 de janeiro de 1066 até sua morte, meses depois, durante a batalha de Hastings, em 14 de outubro. Mas Harold não foi corado em Westminster, vale destacar. 

Desde William I, porém, existiram duas exceções de reis que não foram coroados na Abadia: o primeiro deles foi Edward V, morto antes da celebração. Conforme aponta o UOL, acredita-se que seu assassino fora seu próprio tio, Ricardo III

Westminster em velório de Elizabeth II/ Crédito: Getty Images

 

O outro caso foi de Edward VIII, tio de Elizabeth II. O monarca abdicou das funções reais para poder viver o amor ao lado da socialite Wallis Simpson — o que, na época, foi um grande escândalo dentro da realeza. 

+ Elizabeth II só chegou ao trono por conta de um dos maiores escândalos da monarquia britânica

As 'celebridades' de Westminster

Como já dito, o rei Edward foi enterrado na Abadia de Westminster, mas ele não é a única pessoa a ter o local de descanso final por lá. Diversas personalidades têm Westminster como descanso eterno.

A Abadia, aliás, é dividida em várias seções: há as capelas ocupadas por túmulos de reis e rainhas, mas também exitem “esquinas” que reúnem grupos como arquitetos, pintores, músicos, engenheiros e muito mais. 

Westminster também tem um espaço onde estão enterrados os gênios da ciência. Aliás, o último enterro de uma figura pública no local foi de um deles: Stephen Hawking, que faleceu em 14 de março de 2018 e teve suas cinzas depositadas no local. Importante notar que Elizabeth II teve seu velório em Westminster, mas a monarca foi enterrada em Windsor

Urnas com cinzas de Hawking/ Crédito: Getty Images

 

Antes de Hawking, o último cientista a ter um túmulo garantido no local havia sido Joseph John Thomson. Morto em 30 de agosto de 1940, ele foi o responsável por descobrir o elétron. 

O físico e matemático Isaac Newton foi outro a ser enterrado com honras em Westminster, em 1727; assim como o naturalista Charles Darwin, pai da teoria da evolução das espécies, que faleceu em 1882. Junto deles ainda está o astrônomo alemão, naturalizado inglês, William Herschel.

Túmulo de Darwin em Westminster/ Crédito: Getty Images
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