Palácio Tiradentes vai abrigar centro cultural dedicado à memória política
Aventuras Na História
O Palácio Tiradentes, que teve seu primeiro prédio idealizado em 1631, está passando por reformas para abrigar um centro cultural dedicado à memória política do Brasil. O local no Centro do Rio de Janeiro, que era a sede da Assembleia Legislativa do Estado (Alerj) até julho de 2021, vai passar a se chamar Casa da Democracia, e terá sua pedra fundamental lançada na próxima terça-feira, 31.
Segundo a Alerj, a Curadoria do Palácio vai apresentar tecnologias imersivas e conceitos para as exposições da Casa da Democracia, que tem como objetivo ajudar o público a conhecer mais sobre os desafios e a luta pela instituição e preservação da democracia no Brasil. As informações sobre a revitalização do prédio e seu futuro são do G1.
As atividades da Alerj passaram para nova sede, na Rua da Ajuda. O Palácio Tiradentes foi revitalizado pela Oficina-Escola de Conservação e Restauro e teve seu projeto virtual desenvolvido pela Universidade Federal Fluminense (UFF). O conteúdo das exposições teve apoio da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
História do Palácio Tiradentes
O local onde o Palácio Tiradentes se encontra já reservava uma casa para trabalhos legislativos desde antes da chegada da Família Real ao Brasil, em 1808. O lugar tem esse nome atualmente porque, junto do prédio para os legisladores, ele tem abrigava uma cadeia, chamada Cadeia Velha, onde Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, ficou preso antes de ser executado, em 1792.
Quando a Família Real chegou, o prédio foi usado para abrigar criados. Depois da independência, em 1822, o prédio abrigou a constituinte do país. Foi lá também onde foi aprovada a Lei Áurea, em 1888.
Em 1922, o prédio da Cadeia Velha foi demolido, e em 1926 o prédio atual do palácio foi inaugurado. Depois da fusão dos estados da Guanabara e do Rio, na década de 1970, o Palácio Tiradentes virou a sede da Alerj.