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Papa Francisco pediu para que não votassem nele para cargo, revela amigo
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Papa Francisco pediu para que não votassem nele para cargo, revela amigo

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Aventuras Na História
21/04/2025 12h13
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©Getty Images
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Nesta segunda-feira, 21 de abril, católicos do mundo todo lamentam a morte do papa Francisco, aos 88 anos. Agora, a Igreja Católica prepara-se para uma série de cerimônias e rituais para o sepultamento do pontífice, bem como para a eventual escolha de um novo papa, processo esse chamado de Conclave.

Um fato pouco conhecido sobre a trajetória de Jorge Mario Bergoglio, eleito papa em 2013, é que ele participou do conclave anterior, de 2005, que elegeu Bento XVI como pontífice. E segundo revelado por um amigo antigo do pontífice, o argentino Oscar Crespo, à CNN, na ocasião ele até mesmo pediu que os cardeais não votassem nele para assumir o posto.

Segundo Crespo, durante o conclave que elegeu Bento XVI — nascido Joseph Ratzinger — o então cardeal Bergoglio chegou a receber votos de uma parte considerável dos cardeais. Porém, quando viu que havia chances de ser eleito, o argentino pediu aos demais religiosos que não votassem mais nele.

Ele levantou e disse: por favor, não continuem votando em mim, porque se me elegerem, não vou poder aceitar esse cargo porque tenho muitíssimas coisas para fazer na Argentina. Ele me contou assim", relatou Oscar Crespo, de 87 anos, à CNN.

O amigo de longa data do finado papa também explicou que Bergoglio tinha muitos afazeres pendentes na Argentina, justamente relacionados a ajuda aos menos favorecidos, que ele não queria abandonar para se tornar papa. "Ele não estava em condições nesse momento de aceitar [assumir o papado] devido ao seu trabalho na cúria ajudando os outros, ele viajava muito para o interior do país, cumpria tudo o que pensava em fazer", relata Crespo.

Por fim, sobre o conclave, Crespo ainda afirmou: "começaram a votar nele e ele não sabia onde isso poderia chegar, então ao suspeitar de que ele poderia continuar recebendo muitos votos, cortou o assunto".

Amigo do papa

Conforme repercute a CNN Brasil, Crespo conheceu o papa em Buenos Aires, na Argentina, quando ambos faziam um curso técnico de química. Os dois inclusive chegaram a trabalhar na mesma empresa, de análise química de alimentos.

Crespo ainda relata que, quando jovem, Bergoglio gostava de se divertir e inclusive chegou a ir a um baile de um clube de bairro com ele. E mesmo após tornar-se líder máximo da Igreja Católica, a amizade persistiu entre os dois.

"Nos sábados, quando o pessoal de administração não ia [ao arcebispado na Praça de Maio] e ficava somente um guarda lá, ele costumava convidar a mim e outros ex-companheiros para almoçar. Esses almoços eram clássicos, porque nós levávamos o vinho e ele era responsável pela comida. Começávamos cerca do meio-dia e terminávamos umas seis da tarde", recorda Crespo.

Além disso, o argentino relata que ficou emocionado quando descobriu que seu amigo foi eleito papa, em 2013. "Ele disse: sim, sou o novo papa, não esperava. Mas ao entrar no concílio, o cardeal mais velho disse: senhores, começamos o debate e quem for escolhido não pode renunciar, não será aceita nenhuma renúncia. Então, quem for eleito tem que assumir o cargo", relata.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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