Papa Francisco quebra tradição secular da Igreja e terá funeral mais simples

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A Igreja Católica anunciou na manhã desta segunda-feira, 21, a morte do Papa Francisco, aos 88 anos. O pontífice, que ocupou o cargo por 12 anos, faleceu por volta das 2h35 da manhã (horário de Brasília).
Francisco enfrentou diversos problemas de saúde nos últimos meses, o que já vinha preocupando fieis ao redor do mundo. Segundo o jornal italiano Corriere della Sera, o líder máximo da Igreja Católica sofreu um grave AVC, conforme informações que vieram de dentro da Santa Casa.
Tradicionalmente, o velório de um papa dura em torno de nove dias, se tornando um evento dentro do catolicismo. Mas, ao contrário da tradição da Igreja, o papa Francisco simplificou alguns desses ritos. Entenda!
Quebra de tradições
Conforme recorda o Estadão, enquanto ainda estava vivo, o Papa Francisco abriu mão de algumas tradições para seu enterro. A principal delas é que o corpo do líder da Igreja Católica será enterrado em um caixão simples de madeira — fora do Vaticano. Isso acontecerá pela primeira vez em mais de um século.
Normalmente, quando um papa morre, seu corpo é colocado em três caixões interligados — que são feitos de chumbo, cipreste e carvalho. Mas o papa argentino optou por renunciar desta prática. O único caixão em que será colocado é feito de madeira e revestido de zinco.
Outra prática abolida para o enterro de Francisco acontecerá durante seu velório, que não usará uma plataforma elevada na Basílica de São Pedro. Assim, os fieis que prestarão suas homenagens se despediram do corpo de Francisco dentro do caixão, que estará com sua tampa aberta.
Atualmente, a Basílica de São Pedro abriga mais de 90 papas, mas informações do Vaticano apontam que Francisco escolheu ser enterrado na Igreja de Santa Maria Maior em Roma — local que ele tradicionalmente frequentava para realizar suas orações.
Quero ser sepultado em Santa Maria Maggiore por causa da minha grande devoção [pela Virgem", explicou em entrevista concedida em 2023.
As instruções para o enterro de Francisco foram aprovadas pelo próprio papa em 29 de abril de 2024; em documento chamado "Ordo Exsequiarum Romani Pontificis".


