Paratleta tricampeão de jiu-jitsu é morto a tiros em Praia Grande
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O paratleta tricampeão de jiu-jitsu, Thaynã Higor, de 25 anos, foi morto a tiros em frente a um restaurante na Praia Grande, no litoral de São Paulo. O esportista foi a primeira vítima do atirador que depois invadiu o local e matou mais um homem.
O caso ocorreu nesta quarta-feira, 12, e, de acordo com um vídeo, como informado pelo G1, é mostrado que o atleta estava aguardando um transporte quando foi abordado, por volta das 23h. É possível ver que Thaynã Higor é morto a tiros em frente ao restaurante Katsuya, localizado na avenida Marechal Mallet.
A outra vítima foi um idoso de 67 anos, que até foi atendido pelo Serviço de Atendimento de Emergência (Samu) e encaminhado, em estado grave, para o Hospital Municipal Irmã Dulce, segundo a Secretaria de Segurança Pública de Praia Grande. No entanto, ele faleceu nesta quinta-feira, 13, e sua identidade não foi confirmada pelas autoridades.
Como informado pelo G1, nas imagens é possível notar que três clientes do local se assustaram com o barulho do tiro e tentaram sair do local, mas o homem logo apontou sua arma, o que fez com eles retornassem ao comércio. Foi então que o atirador entrou no restaurante e baleou o idoso.
Após o ocorrido, o homem tentou fugir, indo em direção à Avenida Ecológica. Ele foi perseguido pelos moradores e então entrou em uma pizzaria onde fez mais reféns. Os policiais militares conseguiram prender o criminoso no local e ele foi encaminhado para a Delegacia Sede de Praia Grande, como informado pela administração municipal. O caso segue sendo investigado.
Thaynã Higor
Thaynã Higor foi tricampeão mundial pela Confederação Brasileira Paradesportiva de Jiu-Jitsu (CBPJJ). Por conta de um erro médico durante seu parto, o paratleta tinha os movimentos e a desenvoltura de seu braço esquerdo, limitados, devido à uma lesão em seu plexo branquial.
Thaynã superou esses obstáculos e foi em busca de seus sonhos, quando começou a treinar jiu-jitsu em 2010. Ele também lutava em torneios convencionais, que não eram para pessoas com deficiência, mesmo estando oficializado em torneios para deficientes físicos.