Pedido de Edinho para inventariar divisão da herança de Pelé é negado pela Justiça
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O pedido do ex-goleiro Edinho, filho de Pelé, para ser inventariante do processo de partilha da herança do Rei do Futebol foi negado pela Justiça. A responsável pelo caso, a juíza Suzana Pereira da Silva, da 2ª Vara de Família e Sucessões de Santos, no entanto, considerou outra pessoa para isso.
O que foi considerado foi o direito da viúva de Edson Arantes, Márcia Aoki, como inventariante natural, como previsto no Código de Processo Civil para negar a solicitação. Outra requisição de Edinho foi negada: a de que o processo corra em segredo de Justiça, pois pode interessar a possíveis credores de Pelé.
A juíza argumentou que a medida contraria o princípio constitucional da publicidade processual, que deve ser decretada somente em caráter excepcional e amparado em caso de forte ofensa ao interesse público ou à intimidade, o que não engloba este processo.
Administração dos bens
O pedido de Edinho para tentar ser o inventariante foi baseado no fato de que é ele quem está na posse e na administração dos bens do Rei do Futebol. Segundo a juíza, a viúva Márcia Aoki tem um prazo de 15 dias para que manifeste algum interesse em assumir a gestão do processo.
De acordo com a Folha de S. Paulo, Pelé e Márcia se casaram em regime de separação total de bens. A viúva terá direito como herdeira apenas se tiver sido nomeada em testamento. O ex-jogador faleceu em 29 de dezembro de 2022, aos 82 anos, e teve 7 filhos.