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Pegadas encontradas na Espanha são 170 mil anos mais antigas do que pensávamos
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Pegadas encontradas na Espanha são 170 mil anos mais antigas do que pensávamos

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Aventuras Na História
05/12/2022 21h21
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15324873/original/open-uri20221206-17-1k9cc10?1670286980
©Divulgação/ Eduardo Mayoral Afaro
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Os pesquisadores responsáveis pela datação de um conjunto de pegadas de hominídeos descobertas em 2021 na praia de Huelva, localizada na Espanha, escreveram recentemente ao portal The Conversation para anunciar que os fósseis são muito mais antigos do que eles pensaram inicialmente. 

A princípio, os estudiosos dataram uma duna próxima ao local da descoberta para fazer uma estimativa: os grãos remontavam há 106 mil anos, período do Pleistoceno Superior. Essa informação os levou a teorizar, aliás, que os responsáveis pelas pegadas seriam neandertais, que viveram nessa época. 

De lá para cá, todavia, eles realizaram novos testes laboratoriais, dessa vez utilizando amostras da própria superfície onde ficaram registradas as impressões dos pés dos hominídeos do passado. 

O solo neste local, por sua vez, foi datado de 295.800 mil anos atrás, do Pleistoceno Médio. Assim, os cientistas concluíram que as pegadas fossilizadas foram criadas há pelo menos 275 mil anos. 

Os donos dos pés 

Os responsáveis por deixarem as marcas na praia de Huelva também voltaram a ser motivo de especulação após o desdobramento. 

A hipótese mais provável ainda é que tenham sido populações de neandertais, porém nossos conhecimentos a respeito dos hominídeos desse período anterior é mais escassa, exigindo maiores especulações para preencher as lacunas. 

Apesar dessas incertezas, o sítio de Doñana prova ser um registro crucial para entender as ocupações humanas na Europa durante o Pleistoceno. Nossa datação recente abre um horizonte mais amplo de possibilidades. Por exemplo, podemos estar olhando para os restos de hominídeos muito antigos de Neandertal ou seus ancestrais mais diretamente relacionados, Homo heidelbergensis", afirmaram os autores ao The Conversation. 

+ Confira na íntegra o texto escrito por eles clicando aqui. 

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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