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Pesquisadores capturam em Fernando de Noronha maior ‘peixe invasor’ já visto
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Pesquisadores capturam em Fernando de Noronha maior ‘peixe invasor’ já visto

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Aventuras Na História
12/03/2025 15h45
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https://timnews.com.br/system/images/photos/16481611/original/open-uri20250312-18-o8y3bn?1741794938
©Getty Images
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No arquipélago de Fernando de Noronha, mergulhadores capturaram 61 peixes-leão — uma espécie invasora que ameaça o ecossistema brasileiros. Entre os peixes capturados está um que é considerado o maior do mundo: com 49 centímetros. 

A espécie pode se alimentar de até 20 peixes em meia hora e, por não possuir predadores no Oceano Atlântico, são considerados invasores; visto que podem causar um desequilíbrio na costa brasileira — principalmente com espécies únicas que estão presentes em determinadas regiões do país. 

Peixe-leão

Nativo da Indonésia, o peixe-leão foi levado para a Flórida (EUA) e logo se espalhou pelo Caribe. A espécie chegou ao Brasil em 2014, quando foi vista no litoral do Rio de Janeiro. O peixe-leão é conhecido por sua coloração marrom, branca, bege e com um vermelho alaranjado. Já suas nadadeiras possuem o formato de um leque. 

Além do mais, repercute o UOL, eles possuem espinhos venenosos que podem trazer risco para os humanos, devido a uma toxina que causa forte dor, febre, náuseas, fraqueza muscular, vermelhidão e tontura — em casos mais extremos pode até mesmo causar convulsões. 

Segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) a espécie também possui uma rápida reprodução: sendo capaz de colocar até 30 mil ovos de uma única vez. 

Geralmente a espécie pode atingir até 48 centímetros — uma a menos do que o animal que foi capturado em Fernando de Noronha. Em dezembro do ano passado, outra operação capturou alguns peixes entre 10 e 45 centímetros. 

A espécie foi avistada pela primeira vez no arquipélago em dezembro de 2020. Menos de um ano depois, outros seis foram capturados no local. No final do ano passado, uma operação recorde retirou 140 deles — mostrando como a espécie se expandiu ao longo dos anos. Em 2022, pesquisadores já alertavam para a captura de animais cada vez maiores, o que indica que eles se estabeleceram cada vez melhor na região.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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