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'Picanha Mito': Mulher passa mal e morre em tumulto causado por promoção
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'Picanha Mito': Mulher passa mal e morre em tumulto causado por promoção

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Aventuras Na História
05/10/2022 17h25
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15233535/original/open-uri20221005-17-snfs8m?1664990922
©Reprodução/Vídeo
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Uma promoção realizada pelo Frigorífico Goiás resultou em confusão e uma morte. Durante o episódio ocorrido no dia das eleições no domingo, 2, o estabelecimento passou a vender a 'Picanha Mito' - que homenageia Jair Bolsonaro - por R$ 22kg. Normalmente, a carne é vendida por R$ 1,8 mil o quilo. 

Nas redes sociais, a venda foi divulgada pelo cantor sertanejo Rodrigo, que faz dupla com George. Com a repercussão, a justiça determinou que a propaganda deveria ser deletada, com risco de multa. 

Com o tumulto dos interessados na compra, uma mulher, Yeda Batista, acabou passando mal e veio a falecer. Conforme apurado pela Polícia Civil de Goiás, o companheiro da vítima informou que ela fora esmagada no local. 

Após o episódio, segundo o marido, a perna da mulher passou a inchar e ela encarou problemas circulatórios. Yeda foi levada até o hospital, conforme repercutido pelo UOL, mas não resistiu e faleceu. 

As autoridades registraram um boletim como morte acidental, todavia, já ocorre a solicitação de um exame no cadáver com o intuito de apurar o que causou a morte da mulher. Agora, o caso passa pela investigação da 4ª DDP de Goiânia. 

"Estava um clima bom, mas foi chegando muita gente e ainda atrasou a abertura. Falei para irmos embora, mas ela insistiu em ficar no local até 9h. Estávamos bem próximos da porta, mas na hora de abrir o tumulto foi tão grande que me perdi dela. Depois de procurar, vi que ela estava dentro do carro", disse o marido em relato ao jornal goiano Diário do Estado.

Dores

Durante o tumulto, Yeda disse ao marido, Vanderlei de Paula Dias, que foi pisoteada e prensada. Reclamando de dores nas pernas, voltou para casa. Como tinha problemas renais, procurou ajuda médica. No Hospital Santa Mônica descobriu que estava com um vaso sanguíneo rompido.

Ao jornal, o companheiro da vítima relatou que ela necessitava de uma cirurgia e até mesmo foi transferida para uma UTI do Instituto de Angiologia, contudo, não resistiu. 

"Eu fui votar e antes de chegar no local, ela me ligou dizendo que estava com muita dor. Ainda não foi esclarecida a causa da morte, mas tudo indica que foi um choque hemorrágico. Ela estava com a perna inchada e isso auxiliou na hemorragia. Nunca pensei que isso iria acontecer. Me arrependo, a gente imagina se não tivesse ido nada disso teria acontecido. Estamos sofrendo muito com a perda", explicou Vanderlei.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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