Por que a jaqueta de Michael Jordan vendida por R$ 7,25 milhões é polêmica?
Aventuras Na História
A jaqueta usada por Michael Jordan quando subiu ao lugar mais alto do pódio nos Jogos Olímpicos de Barcelona em 1992 foi vendida por um impressionante valor de US$ 1,5 milhão, equivalente a R$ 7,25 milhões, em um leilão realizado pela Sotheby's.
Mas, o que torna a peça símbolo do “Dream Team” ainda mais especial é a história polêmica por trás dela, conforme repercutido pelo Globo Esporte.
A polêmica
Jordan, que possui um contrato vitalício com a Nike desde 1984, foi obrigado a usar a jaqueta da equipe, que era da marca concorrente Reebok, para receber sua medalha do Comitê Olímpico dos Estados Unidos.
Para solucionar esse dilema, o atleta decidiu cobrir o logo da Reebok com a bandeira dos Estados Unidos, deixando claro seu apoio à sua nação e ao mesmo tempo escondendo a marca concorrente.
A história dessa jaqueta não termina por aí. Após encerrar a cerimônia de premiação e tapar o logo da Reebok, Jordanjogou a jaqueta no lixo. No entanto, alguns momentos depois, ele a presenteou a Brian McIntyre, ex-executivo de relações públicas da NBA, que se manteve como o dono da jaqueta pelos últimos trinta anos.
A mesma traz uma dedicatória especial: "Para Brian, obrigado por tudo, Michael Jordan". Quase trinta anos depois, essa mesma jaqueta encontrou um novo proprietário por R$ 7,25 milhões.
Essa não é a primeira vez que um item relacionado a Jordan alcança uma quantia exorbitante em leilões. Há apenas alguns meses, um par de tênis Air Jordans vermelhos e pretos, usados pelo icônico camisa 23 do Chicago Bulls durante a segunda parte do segundo jogo das finais da NBA em 1998, foi arrematado por US$ 2,2 milhões.