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Prisioneiro nos EUA pode se tornar primeiro a ser executado com gás nitrogênio
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Prisioneiro nos EUA pode se tornar primeiro a ser executado com gás nitrogênio

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Aventuras Na História
28/08/2023 17h59
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15738094/original/open-uri20230828-18-1tbcce7?1693249521
©Divulgação/ Departamento Corretivo do Alabama
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Uma prisão do estado norte-americano do Alabama, nos EUA, pretende executar um de seus prisioneiros do corredor da morte com um método de execução até então nunca usado no país. 

Kenneth Smith, que recebeu a pena capital devido ao seu envolvimento com um assassinato de 1988, está previsto para ser morto pelo governo estadunidense através da hipóxia de nitrogênio. 

Ou seja, o homem irá inalar gás nitrogênio, o que eventualmente leva ao sufocamento devido à falta de oxigênio no sangue. Esse método de execução, no entanto, é considerado "mais ético" que outros pois esse gás supostamente leva o indivíduo a ter uma sensação de euforia, fornecendo assim uma morte indolor

Conforme explicado pelo New York Post, a hipóxia de nitrogênio foi aprovada no Alabama em 2018, quando as substâncias utilizadas durante as injeções letais estavam em falta. 

Debate 

Vale apontar que o desdobramento é alvo de debate, com Angie Setzer, uma advogada da ONG "Equal Justice Initiative", que busca fornecer representação judicial para prisioneiros condenados injustamente, sendo uma das vozes contrárias: 

Nenhum estado do país executou uma pessoa usando hipóxia de nitrogênio e o Alabama não está em posição de experimentar um método completamente não comprovado e não utilizado para executar alguém", argumentou ela, citando, por exemplo, as ocasiões anteriores em que esse estado norte-americano teve tentativas falhas de executar prisioneiros

Kenneth Smith, no entanto, que é o homem previsto para ser executado através desta técnica, é a favor dela, conforme repercutiu a CBS News. Ele estava previsto para ser morto em novembro de 2022 através de injeção letal, porém a execução foi cancelada no último minuto. 

Na época, ocorreram muitos desses cancelamentos no Alabama devido à dificuldade dos responsáveis por ministrar as injeções de acertar as veias dos prisioneiros. 

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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