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Quadro grave de anemia é revelado a partir de estudos com 21 múmias de crianças egípcias
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Quadro grave de anemia é revelado a partir de estudos com 21 múmias de crianças egípcias

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Aventuras Na História
15/04/2023 11h53
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15508196/original/open-uri20230415-18-eq2fs8?1681559689
©Divulgação / Stephanie Panzer et.al
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Um estudo que analisou 21 múmias infantis revelou que ter anemia era comum entre as crianças do Antigo Egito. Na última quinta-feira, 13, os resultados da análise foram registrados na revista Internacional Journal Of Osteoarchaeology. A anemia é uma condição que resulta na diminuição da capacidade sanguínea de transportar oxigênio para os tecidos do corpo.

De acordo com os autores do estudo, que atuam em instituições de pesquisa na Alemanha e no centro de estudos Eurac Research, na Itália, tal problema de saúde gerou anormalidades esqueléticas nas crianças egípcias. Os cientistas examinaram o corpo inteiro de múmias de 12 meninos e 7 meninas. Sendo outras duas de sexo indeterminado.

Através da técnica chamada tomografia computadorizada de corpo inteiro, as análises foram feitas. Quando morreram, as crianças tinham idades entre 1 e 14 anos. Tal técnica permitiu que a equipe identificasse anormalidades esqueléticas comumente associadas à anemia, como o aumento da parte do crânio que contém o cérebro, a abóbada craniana.

Somente esse problema ósseo estava presente em 33% das crianças. Além disso, entre as múmias, uma de um menino de 1 ano apresentava excesso de medula óssea em todo o crânio e ossos faciais, que é um indicador de que ela sofria de talassemia, uma condição congênita originada pela incapacidade de produzir hemoglobina.

Outros problemas

Além da talassemia, os pesquisadores descobriram que a mesma criança tinha macroglossia, ou seja, tinha uma língua maior do que o normal. Esse é um dos indícios da síndrome de Beckwith-Wiedemann, que é uma rara doença causadora do crescimento excessivo de alguns órgãos.

Segundo a Revista Galileu, os autores do estudo afirmaram que as crianças poderiam ter sofrido de anemia hemolítica crônica, quando a medula óssea não é capaz de repor os glóbulos vermelhos que estão sendo destruídos.

Ou também poderiam ter tido anemia por deficiência de ferro, mas tais fatores podem ou não ter causado a morte delas, quando somados a outras doenças, mas nada sobre a morte está confirmado.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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