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Quem é Monique Medeiros, envolvida em morte de Henry Borel?
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Quem é Monique Medeiros, envolvida em morte de Henry Borel?

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Aventuras Na História
18/05/2023 21h00
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©Reprodução/Vídeo/YouTube / Divulgação/Polícia do Rio de Janeiro
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Nesta quinta-feira, 18, a TV Globo transmitirá o terceiro episódio da nova edição do 'Linha Direta', programa comandado pelo jornalista Pedro Bial que retrata, de maneira quase cinematográfica e investigativa, alguns crimes reais que chocaram o Brasil. Já tendo apresentado os casos 'Eloá Pimentel' e da 'Barbárie das Queimadas', o novo episódio terá como foco principal o caso 'Henry Borel'.

Era dia 8 de março de 2021, quando o vereador carioca conhecido como Dr. Jairinho e a professora Monique Medeiros deram entrada em um hospital com Henry Borel, de apenas 4 anos, filho da mulher. Porém, o que chamou a atenção dos médicos foi o fato de o menino já ter chegado ao local sem vida, apresentando hemorragia interna e edemas em diversos lugares do corpo.

Suspeitando do caso, os médicos entraram em contato com o pai da criança, Leniel Borel, e aconselharam-no a registrar uma ocorrência para que a morte de Henry fosse investigada.

E um mês após o trágico evento, Monique e Jairinho foram presos por suspeita de homicídio duplamente qualificado, com tortura e sem chance de defesa para a vítima, além de atrapalharem as investigações e ameaçar testemunhas.

Confira, a seguir, um pouco mais sobre quem foi Monique Medeiros, mãe e cúmplice no assassinato do próprio filho:

Professora omissa

Monique Medeiros Costa e Silva de Almeida, hoje com 34 anos, mãe do pequeno Henry Borel, que morreu aos 4 anos de idade, era uma professora de classe média residente no Rio de Janeiro. Até o momento de sua prisão, segundo o G1, era diretora na escola municipal Ariena Vianna da Silva, na Zona Oeste da cidade, e morava em Bangu com os pais — desde que se separou de Leniel.

Porém, em agosto de 2020, conheceu o vereador Jairo de Souza Santos Junior, mais conhecido como Dr. Jairinho, em um almoço na Barra da Tijuca e, no mês seguinte, os dois já viviam um romance. Em novembro do mesmo ano, começaram a morar juntos. Já em janeiro de 2021, se mudaram para um condomínio de classe média alta na Barra da Tijuca. 

Dr. Jairinho e Monique Medeiros, respectivamente
Dr. Jairinho e Monique Medeiros, respectivamente / Crédito: Divulgação/Polícia do Rio de Janeiro

Além disso, pediu exoneração do seu cargo como professora, profissão essa em que recebia como salário R$ 4.487,27, e ganhou um cargo no Tribunal de Contas do Município do Rio (TCM), atuando no gabinete do conselheiro Luiz Antônio Guaraná, onde passou a receber R$ 12.177,04.

Porém, a vida do casal juntos só durou até a morte de Henry Borel, que os levou eventualmente a serem presos. Além disso, as investigações da polícia revelaram que o garoto era vítima de agressões por parte de Jairinho, mas que Monique, mesmo sabendo disso, não o denunciou e nem tentou impedir o companheiro de ter contato com o filho.

Frieza

Nas semanas que se sucederam à morte de Henry Borel, no entanto, revelaram um lado bastante frio de Monique Medeiros. Após o enterro do filho, ela foi até um salão de beleza em um shopping localizado na Barra da Tijuca, onde fez as unhas das mãos e pés, além de escovado o cabelo — um gasto total de, na época, R$ 240.

Porém, o mais surpreendente em seu comportamento foi no dia de seu depoimento: na delegacia, tirou uma selfie ao lado de um homem, onde aparece relaxada em uma cadeira, esboçando um pequeno sorriso. Todos esses comportamentos de Monique, que não parecem comuns a alguém em luto, chamaram a atenção dos investigadores do caso, que mantiveram-na sob monitoramento.

Monique Medeiros Costa e Silva de Almeida, mãe de Henry Borel / Crédito: Reprodução/Vídeo/YouTube

Por fim, no dia 8 de abril de 2021, Monique Medeiros foi presa ao lado de Jairinho e, segundo apurado pela revista Época, ela não chorou por todo o trajeto, desde que foi detida até a 16ª DP, na Barra da Tijuca.

Ela foi então encaminhada ao Instituto Penal Ismael Sirieiro, em Niterói, enquanto Jairinho foi ao presídio Pedrolino Werling de Oliveira, no Complexo de Gericinó, em Bangu.

No entanto, a prisão de Monique Medeiros não durou muito, tendo sido liberta em 2022. Porém, nem ela e nem Jairinho foram inocentados de todas as acusações, e atualmente ambos aguardam júri popular, a que foram submetidos.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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