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Trump critica decisão de Biden de comutar sentenças à morte
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Trump critica decisão de Biden de comutar sentenças à morte

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Aventuras Na História
27/12/2024 13h10
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©Getty Images
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Na última segunda-feira, 23, o ainda presidente dos Estados Unidos Joe Biden chamou grande atenção internacional ao comutar a sentença de 37 pessoas no corredor da morte, alterando a condenação para prisão perpétua sem direito a liberdade condicional. E agora, mais recentemente, o presidente eleito e que assume a função em 2025, Donald Trump, criticou não só Biden como esses condenados.

Um antigo defensor da pena de morte, Trumpcriticou a decisão de Biden em sua plataforma Truth Social, após desejar um feliz Natal aos oponentes políticos que chamou de "lunáticos da esquerda radical".

[...] aos 37 criminosos mais violentos, que mataram, estupraram e saquearam como praticamente ninguém antes deles, mas acabaram de receber, incrivelmente, um perdão do Sleepy Joe Biden. Eu me recuso a desejar um Feliz Natal para essas 'almas' sortudas, mas, em vez disso, direi: VÃO PARA O INFERNO!", escreveu Trump.

Conforme repercute o The Guardian, a decisão de Biden reduziu as sentenças de morte de 37 dos 40 prisioneiros com tal condenação no país, para prisão perpétua, depois da pressão de ativistas que alegaram que, com Trump no poder, ocorreriam execuções em massa.

As únicas três exceções foram homens condenados por crimes considerados terrorismo ou crimes de ódio. Eles são Dzhokhar Tsarnaev, condenado em 2013, após realizar um atentado na maratona de Boston; Dylann Roof, que matou nove membros negros de uma igreja em Charleston, Carolina do Sul, em 2015; e Robert Bowers, que, em 2018, invadiu uma sinagoga em Pittsburgh e matou 11 fiéis judeus.

Em geral, as demais condenações eram em maioria de pessoas de cor — e 38% negros —, segundo o Centro de Informações sobre Pena de Morte. "Guiado pela minha consciência, estou mais convencido do que nunca de que devemos parar o uso da pena de morte em nível federal. Não posso recuar e deixar uma nova administração retomar as execuções que eu interrompi", opinou Biden em entrevista coletiva.

Vale mencionar ainda que, durante sua primeira presidência, Trump chamou atenção internacional ao retomar as execuções federais nos Estados Unidos após um intervalo de 17 anos. Com isso, ele foi o responsável pelas execuções de mais pessoas do que os 10 presidentes anteriores juntos.

Por sua vez, a medida que Biden tomou recentemente foi bastante elogiada por ativistas do país. Entre eles, está Martin Luther King III, filho do emblemático líder dos direitos civis que foi assassinado em 1968, Martin Luther King Jr.

Outras críticas

Na publicação de Natal, Trump também fez outros comentários ácidos envolvendo atribulações políticas dos Estados Unidos atuais. Por exemplo, ele ofereceu boas festas sarcasticamente às tropas chinesas que atuam no Canal do Panamá, que ele recentemente alegou que deveria voltar a ser de posse dos Estados Unidos.

"Feliz Natal a todos, incluindo os maravilhosos soldados da China, que estão amorosamente, mas ilegalmente, operando o Canal do Panamá (onde perdemos 38.000 pessoas em sua construção há 110 anos), sempre garantindo que os Estados Unidos invistam bilhões de dólares em dinheiro para 'consertos', mas não terão absolutamente nada a dizer sobre 'nada'", escreveu Trump.

Ele também aproveitou para mandar felicitações a Justin Trudeau, primeiro-ministro do Canadá, a quem se referiu usando o título de "governador", uma provocação política humilhante, considerando a vitória recente na eleição presidencial.

Ele escreveu: "[...] o governador Justin Trudeau do Canadá, cujos impostos de cidadania são altos demais, mas se o Canadá se tornasse nosso 51º estado, seus impostos seriam reduzidos em mais de 60%, seus negócios dobrariam de tamanho imediatamente e eles seriam protegidos militarmente como nenhum outro país em qualquer lugar do mundo".

Por fim, ele mandou desejos de Natal aos moradores da Groenlândia, "que é necessária para os Estados Unidos para propósitos de Segurança Nacional e, que querem que os EUA estejam lá, e nós estaremos". Vale mencionar que a Diamarca é quem tem soberania sobre a região, mas Trump afirma que gostaria que o país vendesse o território aos EUA — mesmo que a Dinamarca e a própria administração autônoma da Groenlândia sejam contrárias, alegando que a área não está à venda.

Leia também: Donald Trump promete 'deter a loucura transgênero' em segundo mandato

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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