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USP realiza cerimônia de diplomação de estudante morta na ditadura
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USP realiza cerimônia de diplomação de estudante morta na ditadura

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Aventuras Na História
28/03/2025 17h44
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©Divulgação/USP
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No próximo dia 3, a Faculdade de Educação da USP realizará uma cerimônia de diplomação em homenagem a Lígia Maria Salgado Nóbrega, estudante de pedagogia perseguida e morta pela ditadura militar aos 24 anos.

A cerimônia faz parte do projeto Diplomação da Resistência, que visa conceder diplomas honoríficos aos 31 estudantes mortos durante o período, em um esforço para reparar as injustiças e preservar a memória desses ex-alunos.

Como destacou o portal de notícias UOL, Lígia foi uma das vítimas da Chacina do Quintino, episódio ocorrido no Rio de Janeiro em março de 1972. Na ocasião, ela e outros dois estudantes, Antônio Marcos Pinto de Oliveira e Maria Regina Lobo Leite de Figueiredo, foram mortos durante um cerco policial a uma casa no bairro do Quintino.

Na época, Lígia, que militava na Vanguarda Armada Revolucionária Palmares, estava grávida. O grupo fazia parte da resistência contra a repressão imposta pelo regime militar.

Versão oficial

A versão oficial do regime afirmava que os policiais teriam sido recebidos com tiros e que os militantes resistiram à abordagem. Entretanto, laudos cadavéricos não encontraram vestígios de pólvora nas mãos das vítimas, assim como testemunhas declararam que não houve resistência.

No ano de 2013, a Comissão da Verdade do Rio de Janeiro apresentou as conclusões de suas investigações e revelou que os estudantes foram torturados antes de serem executados. Segundo Wadih Damous, então presidente da comissão, "o que se passou foi uma execução sumária dos militantes".

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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