Bebê que foi arrancado da barriga de adolescente, vai ser criado pela avó

Contigo!






A bebê de Emilly Beatriz de Azevedo Sena, a adolescente grávida assassinada por Nataly Hellen Martins, recebeu alta hospitalar após permanecer internada por alguns dias. A recém-nascida foi liberada da maternidade na última sexta-feira e, segundo a advogada da família, Joseilde Soares Caldeira, está se recuperando bem. Depois de passar por uma série de procedimentos médicos, incluindo o teste do pezinho e ajustes na certidão de nascimento, a criança foi levada para a casa da avó materna, onde continuará sendo cuidada.
O QUE ACONTECEU?
O caso chocou a população quando foi revelado que Nataly, havia enganado todos ao fingir uma gravidez. A mulher, que chegou ao hospital alegando ter dado à luz a recém-nascida, foi presa após uma análise mais detalhada pela equipe médica. Suspeitas surgiram, e um teste de DNA confirmaria mais tarde que a bebê era filha de Emilly, não de Nataly. A verdadeira mãe da criança havia desaparecido na mesma data em que Nataly foi ao hospital, levantando ainda mais suspeitas.
Emilly foi encontrada morta em uma cova rasa no quintal da casa do irmão de Nataly. A jovem foi assassinada com sinais claros de violência, como estrangulamento e um corte no abdômen. O delegado responsável pela investigação, Caio Albuquerque, revelou que o corpo foi encontrado amarrado, o que indicava um crime brutal e premeditado. O assassinato da adolescente ocorreu após ela ir até Cuiabá buscar doações para a filha. O crime foi descoberto no mesmo dia em que a jovem desapareceu.
Nataly Hellen foi inicialmente presa em flagrante por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. No entanto, seu marido foi liberado após ela afirmar que havia agido sozinha. Outras duas pessoas também foram detidas, mas liberadas posteriormente. As investigações continuam para determinar se outras pessoas estiveram envolvidas no crime. A prisão de Nataly foi convertida em preventiva, e ela segue sob custódia enquanto aguarda o desenrolar do caso.
Em seu depoimento, Nataly alegou que havia sofrido abortos anteriores e ocultado esses episódios da família por desejar ser mãe novamente. Ela também revelou ter cavado o buraco onde enterrou o corpo de Emilly antes da chegada da adolescente no local. A defesa de Nataly solicitou uma avaliação de sua saúde mental, argumentando que o reconhecimento de sua insanidade poderia garantir uma aplicação mais justa da lei. O advogado da acusada, Icaro Vione de Paula, acredita que esse passo é necessário para que a verdade seja adequadamente apurada.


