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Caso Vitória: Defesa de suspeito de matar jovem em SP vê ilegalidade em confissão
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Caso Vitória: Defesa de suspeito de matar jovem em SP vê ilegalidade em confissão

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19/03/2025 18h33
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O caso do assassinato de Vitória Regina de Sousa, uma jovem de 17 anos em Cajamar, na Grande São Paulo, continua gerando polêmica e discussões sobre a condução das investigações. Maicol Antonio Sales dos Santos, operador de empilhadeira e principal suspeito do crime, teria confessado o assassinato, segundo a Polícia Civil. No entanto, a defesa de Maicol afirma que não foi informada sobre essa confissão e questiona a legalidade do procedimento. O advogado Arthur Perin Novaes declarou que a suposta confissão ocorreu sem a presença dos defensores e durante a madrugada, o que, segundo ele, é proibido por lei. Ele ainda ressaltou que a defesa não foi notificada sobre o ato e que o próprio representante da OAB presente no local teria confirmado que Maicol não confessou o crime.

A Polícia Civil, por sua vez, assegura que Maicol confessou o assassinato de Vitória Regina. O corpo da jovem foi encontrado em um matagal no dia 5 de março, com três facadas no rosto, tórax e pescoço, sem indícios de violência sexual. De acordo com o diretor do Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo (Demacro), Luiz Carlos do Carmo, a confissão foi espontânea e não há dúvidas sobre a autoria do crime. Ele afirmou que Maicol agiu sozinho e que já havia evidências consistentes ligando-o ao assassinato, como o depoimento de uma testemunha que o viu no local do crime usando uma balaclava, item que ele havia comprado pela internet dias antes.

Maicol está preso desde o dia 8 de março, após a Justiça conceder uma prisão temporária de 30 dias a pedido da Polícia Civil. As autoridades afirmaram que o relatório final do caso será concluído antes do término desse prazo, o que permitirá o pedido de prisão preventiva e o indiciamento do suspeito. Enquanto isso, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo não se manifestou oficialmente sobre as alegações da defesa ou sobre os detalhes da confissão.

O caso de Vitória Regina ganhou repercussão após ela desaparecer ao sair do shopping onde trabalhava, em Cajamar. Câmeras de segurança capturaram as últimas imagens da jovem, que havia expressado medo em mensagens enviadas a uma amiga pelo WhatsApp. Ela relatou que dois homens no ponto de ônibus a assustaram, mas, segundo a polícia, esses indivíduos não estão envolvidos no assassinato. Eles foram localizados e descartados como suspeitos após investigações que comprovaram seu paradeiro na noite do crime.

Até o momento, a Polícia Civil ouviu 18 pessoas para esclarecer os fatos. O delegado responsável pelo caso destacou que a prioridade é identificar todos os envolvidos no crime para, em seguida, determinar a motivação. Enquanto a defesa de Maicol contesta a legalidade da confissão, as autoridades seguem firmes na tese de que ele é o único responsável pelo assassinato. 

 

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Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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