Home
Notícias
Caso Vitória: pai da vítima é descartado como suspeito; saiba mais sobre a investigação
Notícias

Caso Vitória: pai da vítima é descartado como suspeito; saiba mais sobre a investigação

publisherLogo
Contigo!
11/03/2025 15h24
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/images/photos/16480751/original/open-uri20250311-18-b516d5?1741707394
©Reprodução/Instagram/TV Globo
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE

Na última segunda-feira (10), o caso Vitória ganhou novos desdobramentos. Carlos Alberto Sousa, pai da vítima de 17 anos, que foi assassinada em Cajamar, São Paulo, foi descartado da lista de suspeitos pela Polícia Civil. 

Em comunicado à imprensa, Luiz Carlos do Carmo, diretor do Departamento de Polícia Judiciário da Macro São Paulo (Demacro), esclareceu que o homem foi investigado no início das apurações, mas não foram encontrados indícios de sua participação no crime. “Não existe investigação contra o pai da vítima”, declarou.

Por que o pai foi investigado?

Carlos Alberto foi investigado após apresentar “comportamentos estranhos” no dia do crime. De acordo com documento dos investigadores, ele teria pedido um terreno para o prefeito de Cajamar assim que soube da morte da filha. No entanto, como explicado pelo diretor, em casos de homicídio, é normal que pessoas próximas da vítima sejam investigadas. Neste caso, seu envolvimento já foi descartado.

Quais são os suspeitos?

Carmo reafirmou que as investigações apontam três principais suspeitos: Maicol Antônio Sales, vizinho de Vitória que foi preso no último sábado (08); Gustavo Vinícius, ex-namorado da jovem; e Daniel Lucas, amigo da família que teve um caso com seu ex-namorado. O local do possível cativeiro em que a vítima foi mantida antes do assassinato passará por perícia nos próximos dias.

Como andam as investigações?

Maicol é dono do carro Toyota Corolla, que foi visto na cena do crime e possui sangue no porta-malas. O exame de DNA, que demora cerca de 30 dias, será fundamental para a investigação. “Contra o Maicol, temos provas testemunhais que não deixam dúvidas de que ele estava no local e o depoimento da esposa, de que ele mentiu quando disse que tinha dormido com ela, pois ela disse que ele tinha ido dormir na casa da mãe”, esclarece o diretor. Vizinhos afirmam que notaram movimentação anormal na casa de Maicol naquela noite, além de gritos e ameaças para mudar seus depoimentos.

Daniel, por sua vez, permanece sob investigação, mas teve o pedido de prisão negado por falta de provas. “Temos no celular apreendido imagens feitas por ele no local onde a vítima desceu, até a residência dela. Foi gravado no celular dele dias antes do fato. Pode ser uma filmagem preparando o local do arrebatamento”, explicou Carmo.

Gustavo é considerado suspeito por apresentar “inconsistências temporais” em seu depoimento. Segundo o delegado Aldo Galiano, sua fala “está fora de todo o contexto de horário que foi reconstituído”. Em entrevista ao Balanço Geral São Paulo, da Record, o homem negou ser namorado de Vitória, alegando ter falado com ela pela última vez em outubro de 2024. No dia do crime, entretanto, a jovem o procurou nas redes sociais.

"Eu não fiz parte desse crime, entendeu? Porque até então eu sou um pai de família, certo? E tô sofrendo ameaças assim, principalmente no Instagram, muitas, muitas ameaças. Meu filho de três anos está no meio [do alvo dessas ameaças] também. E eu quero deixar esclarecido que eu não tenho nada a ver com esse crime", declarou ele.

Leia também: Suspeito, ex-ficante de Vitória mostra o rosto pela primeira vez e se pronuncia: 'Sofrendo ameaças'

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também