Garota de programa que morreu espancada em boate foi agredida a pedido de gerente, diz polícia
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A morte trágica de Larissa Cristina Nunes da Silva, ocorrida em uma boate de Anápolis, a cerca de 55 km de Goiânia, está sendo investigada pela Polícia Civil como homicídio qualificado. Segundo o delegado Jefferson Matos, a jovem, que trabalhava como garota de programa, foi brutalmente espancada após um plano arquitetado pela gerente do estabelecimento. “A gerente da boate foi quem pediu ao proprietário que conseguisse essa mulher para espancar a vítima”, revelou o delegado, informando que três pessoas foram presas em flagrante.
De acordo com as investigações, a gerente teria solicitado ao ex-companheiro, que também é dono da boate, que encontrasse alguém para dar “um susto na vítima”. O homem então contatou uma mulher que já era conhecida de Larissa e a levou ao local para realizar a agressão. Porém, o que deveria ser uma intimidação se transformou em um ataque fatal. “Ocorre que quando a executora chegou no local, ela se armou com cassetete e desferiu vários golpes na vítima, nas costas, na cabeça”, explicou Jefferson Matos, detalhando que o óbito foi causado por traumatismo craniano.
O delegado destacou que tanto a gerente quanto o proprietário presenciaram a cena do crime e não tomaram nenhuma atitude para interromper as agressões. “Não temos dúvida que a gerente da boate, juntamente com o proprietário, aderiu à conduta da executora em provocar a morte da vítima”, afirmou. Os três permaneceram no local durante todo o ataque, o que reforça o entendimento da polícia de que houve consentimento e envolvimento direto na morte da jovem.
Os suspeitos foram detidos ainda na madrugada de terça-feira (5) por equipes da Polícia Civil e Militar. Segundo o delegado, “os envolvidos alegaram que o objetivo era apenas causar lesões”, mas a intensidade dos golpes demonstra o contrário. Os três seguem presos na Unidade Prisional de Anápolis, à disposição da Justiça, enquanto a motivação exata para a violência ainda está sendo apurada. Os nomes dos detidos não foram divulgados, e a reportagem não conseguiu contato com a defesa dos acusados.
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