Herdeira rejeita fortuna e distribuirá 133 milhões com ajuda de estranhos: "Eu mesma"
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A austríaca Marlene Engelhorn, de 31 anos, colocará em ação um plano para distribuir 25 milhões de euros, cerca de R$ 133 milhões que recebeu de herança da avó. Ela afirma que não deveria ter recebido a quantia e advoga pela taxação de grandes riquezas.
A herdeira é descendente de Friedrich Engelhorn, fundador da empresa química e farmacêutica alemã BASF. Em 2022, Traudl Engelhorn-Vechiatto, avó de Marlene, cuja fortuna era estimada em R$ 20,4 bilhões, faleceu, deixando aproximadamente R$ 133 milhões à neta.
A jovem, todavia, não pretende ficar com o dinheiro por muito tempo. "Herdei uma fortuna e, portanto, poder, sem ter feito nada para isso. E o Estado nem quer impostos sobre ela", argumenta. Na Áustria, não há aplicação de impostos sobre heranças.
Antes do falecimento da avó, Marlene já havia expressado a intenção de distribuir 90% do que recebesse. Para ela, o repasse de bens por herança contribui para a manutenção da desigualdade social: "Herdar é uma imposição à sociedade. Herdar significa nascer diretamente na cadeira do chefe — mas nem mesmo precisar dela. Herdar significa que portas se abrem — portas que outros jamais verão em toda a vida. Herdar significa sentir segurança financeira que o protege de trabalhos insuportáveis, moradias inadequadas, desvantagens na saúde e muito mais".
Para encontrar a melhor forma de distribuir o dinheiro, a empresária contactou de forma aleatória 10 mil austríacos maiores de 16 anos. Dentre eles, ela selecionará 50 pessoas de diferentes origens e classes sociais que serão responsáveis por sugerir ideias e, depois, votar nos projetos que contribuirão mais significativamente para a sociedade. "Se os políticos não fazem o seu trabalho e não redistribuem a renda, então eu mesma terei de redistribuir a minha riqueza", completa a austríaca.
BILIONÁRIO QUER ADOTAR JARDINEIRO PARA DEIXAR HERANÇA
O bilionário francês Nicolas Puech, de 80 anos, é herdeiro da grife Hermès, uma das marcas mais valiosas do mundo da moda. Solteiro e sem filhos, o homem deu início ao processo de adoção de um jardineiro que trabalha em sua mansão há muitos anos para que o funcionário herde a sua riqueza.
De acordo com uma reportagem do El País, Puech procurou o seu advogado em 2022 para conversar sobre o destino da fortuna de mais de 50 bilhões de reais de que é dono. Junto ao profissional, ele formulou um pedido para legalmente adotar o jardineiro que trabalha em sua mansão para que, assim, ele possa ser o herdeiro do dinheiro.
A identidade do funcionário é desconhecida. Sabe-se que ele tem 51 anos e é de “uma modesta família marroquina”. O processo ainda está em análise, mas, caso dê certo, pode resultar na destinação de pelo menos metade da fortuna de Puech ao trabalhador.
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