Influenciador acusa Hytalo Santos de produzir conteúdo com adolescentes para criminosos assistirem
Contigo!

O criador de conteúdo Felca, conhecido por sua enorme base de seguidores no YouTube e Instagram, publicou um vídeo polêmico direcionado ao youtuber Hytalo Santos. No material, Felca acusa Hytalo de sexualizar crianças e adolescentes, criando um conteúdo que atrai um público de pedófilos. Em sua crítica, o influenciador classifica as publicações de Hytalo Santos como “nefasto” e “circo macabro”, denunciando a forma como o youtuber utiliza a imagem de jovens para obter engajamento. A gravação, que se tornou um ponto de grande discussão, questiona a integridade de Hytalo e o tipo de conteúdo que ele produz e promove, gerando um debate sobre os limites e a responsabilidade de criadores de conteúdo com grande alcance.
No vídeo de Felca, a adultização de crianças é o tema central, e ele usa o caso de Kamylinha para exemplificar o problema. O influenciador relata que Kamylinha tinha apenas 12 anos quando entrou no círculo de Hytalo, e este percebeu que quanto mais a imagem da jovem era exposta, mais retorno em números ele obtinha. Felca questiona a sanidade de “pegar um monte de criança e adolescente no auge da puberdade e botar todo mundo numa espécie de reality show com bagunça e putaria, jogar pro Brasil inteiro e tirar uma grana.” Essa exploração, segundo Felca, cria um ambiente onde a inocência é perdida em prol de visualizações e lucros, expondo os jovens a situações inadequadas e perigosas.
Felca demonstra em sua crítica que as ações de Hytalo são intencionais, uma vez que ele “traziapessoas da cidade dela [Kamylinha], separava dos pais pra ficar no circo macabro do Hytalo.” Essa atitude de isolar os jovens de suas famílias para integrá-los a um ambiente de intimidade e exposição é um dos pontos mais criticados por Felca. Ele descreve cenas com jovens em ambientes com bebidas alcoólicas, o que “dá um desconforto ruim,” e afirma que a situação se agrava com a exposição sexual. A denúncia de Felca não se limita apenas à sexualização, mas abrange toda a estrutura que Hytalo monta em torno dessas crianças, um ecossistema que ele considera ser projetado para capitalizar a partir da exploração da infância.
A principal preocupação de Felca, além da sexualização e adultização, é o público que consome esses vídeos. Ele afirma que “dentro do público do Hytalo Santos (…) existem também homens adultos, e eles não assistem pelas dinâmicas divertidas da casa.”Felca argumenta que o conteúdo de Hytalo atrai um público com intenções maliciosas. Ele descreve o comportamento incentivado nos vídeos como “ambiente cheio de álcool, ela rebolando no colo de outro menor de idade. Uma menor de idade sexualizada,” e conclui que “enquanto tem número, tá tudo bem” e que “mais público de homens pedófilos sendo atraído por esse material.” Essa declaração sublinha a gravidade da situação, pois Felca sugere que Hytalo conscientemente cria um espaço que não apenas explora crianças, mas também serve de plataforma para atrair predadores.

