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Morte de bebê: Laudo conclui que pai tentou salvar a filha e a matou sem querer
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Morte de bebê: Laudo conclui que pai tentou salvar a filha e a matou sem querer

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Contigo!
12/08/2025 19h43
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A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES) concluiu que a morte da bebê Agatha Ester Santos Barbosa, de 1 ano e 6 meses, não foi um crime doloso. O inquérito sobre o caso, que ocorreu em maio, foi enviado ao Ministério Público com a sugestão de arquivamento.

Inicialmente, o namorado da mãe e a própria genitora foram presos sob suspeita de um ato doloso seguido de omissão. Eles foram soltos 17 dias após a detenção. A Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM) conduziu a investigação que descartou a intenção criminosa.

A causa da morte, conforme a investigação, foi uma manobra de reanimação cardiopulmonar feita de maneira incorreta. O laudo cadavérico de Agatha indicou lesões torácicas e ruptura no pâncreas. Em casos de bebês, a técnica deve ser feita com os dedos, mas o namorado da mãe, no momento do desespero, usou as mãos.

A delegada Raffaella Aguiar relatou que testemunhas, incluindo funcionários da creche que a bebê frequentava, descreveram a mãe como zelosa. O namorado foi visto como uma pessoa carinhosa. A polícia não pode afirmar se a manobra inadequada foi feita por ele ou na Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

 “Foram ouvidas testemunhas, analisada a vida pregressa da família, e foi possível comparar o laudo cadavérico com os relatos sobre a tentativa de reanimação feita pelo namorado da mãe. A intenção dele era salvar a criança, mas, com uso excessivo de força, acabou causando a morte”, começou.

“Desde o início de maio, a criança já estava sendo acompanhada pela UPA de Riviera da Barra, recebendo medicação e passando por consultas com o pediatra. As testemunhas, incluindo profissionais da creche que a bebê frequentava, relataram que a mãe era zelosa e o namorado era visto como uma pessoa carinhosa e calma. Inclusive, as próprias filhas dele, também menores, demonstraram afeto por ele”, completou Rafaella.

Após a análise dos elementos, a polícia revogou a prisão dos dois, o que foi concedido pela Justiça. A conclusão é de que as lesões são compatíveis com a técnica aplicada de forma incorreta, mas sem dolo.

 

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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