Mulher é presa por matar filho recém-nascido e descartar corpo em lixeira de condomínio
Contigo!
Uma mulher de 18 anos foi presa na última terça-feira, 07, na região de Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, acusada de matar o próprio filho recém-nascido e descartar o corpo em uma lixeira de condomínio. O caso chocou moradores e está sob investigação da Polícia Civil, que trabalha para apurar as circunstâncias do parto e do óbito da criança.
Segundo a investigação, a jovem teria escondido a gravidez da família e, ainda durante a madrugada de domingo, 06, realizou o parto sozinha em sua residência. Testemunhas relatam que o bebê nasceu vivo, porém não recebeu atendimento imediato e, pouco depois, morreu. A mãe então teria enrolado o corpo do recém-nascido e a placenta em tecidos e sacolas plásticas e descartado tudo em uma lixeira dentro do condomínio onde mora.
A descoberta do crime ocorreu após a jovem procurar atendimento médico em uma unidade hospitalar local, apresentando sinais claros de parto recente, mas sem o bebê. Os profissionais de saúde, desconfiados da ausência da criança, comunicaram a polícia. “Ela chegou ao hospital sem o filho e disse que havia tido o parto em casa. A equipe notou que algo estava errado e acionou a polícia para investigação,” contou uma fonte ligada ao caso.
Durante as apurações, a Polícia Civil analisou depoimentos de familiares e vizinhos, imagens de câmeras de segurança próximas ao condomínio e mensagens trocadas pela jovem em seu celular. Foi constatado que a jovem teria tentado abortar a gravidez, fazendo buscas na internet por medicamentos abortivos e contatos que poderiam ajudá-la. “Encontramos evidências que indicam a tentativa de interrupção da gestação, o que demonstra o desespero e o medo da suspeita diante da situação,” afirmou o delegado responsável.
Exames médicos realizados na jovem confirmaram que o parto aconteceu recentemente, corroborando com o relato de familiares e vizinhos. A perícia também identificou a presença de tecidos e resíduos compatíveis com a placenta. Com base nesses elementos, a jovem foi autuada em flagrante por homicídio e ocultação de cadáver.
O corpo do recém-nascido foi recolhido pela perícia para exames mais detalhados, que ajudarão a esclarecer as causas exatas da morte. A polícia também investiga se houve negligência ou outros fatores que possam ter contribuído para o desfecho trágico.
O caso gerou grande comoção na comunidade local, que lamenta a situação e cobra esclarecimentos rápidos das autoridades. “É uma tragédia que abala a todos nós. Precisamos entender como isso aconteceu para que outras situações assim possam ser evitadas,” comentou um morador.
A jovem permanece detida à disposição da Justiça, enquanto o inquérito segue em andamento. As autoridades reforçam a importância de políticas públicas para atendimento e apoio a gestantes em situação de vulnerabilidade, buscando prevenir casos como este no futuro.
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