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Mulher quebra cervical e quase se afoga após cabelo ficar preso em sugador de piscina, no RS
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Mulher quebra cervical e quase se afoga após cabelo ficar preso em sugador de piscina, no RS

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06/03/2025 17h55
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©Reprodução/ Instagram
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Flaviane Dias Cumerlato, de 33 anos, viveu um pesadelo durante suas férias em família no litoral gaúcho. A empresária de Canela, Rio Grande do Sul, sofreu um grave acidente ao ter seu cabelo preso na bomba de sucção de uma piscina, o que quase a deixou tetraplégica. Em entrevista à Revista Crescer, Flaviane relembrou o ocorrido e alertou sobre os riscos de entrar em piscinas com o cabelo solto. “Me desesperei, pois estava sozinha e ninguém me veria me afogando”, contou.

O incidente aconteceu no dia 1º de fevereiro, em uma casa alugada em Capão da Canoa. Flaviane estava com o marido e os quatro filhos, aproveitando um dia de lazer. Após um dia na praia, a família decidiu curtir a piscina. “A bomba não estava ligada quando entramos. A proprietária só nos informou que um piscineiro fazia a manutenção duas vezes por semana”, explicou. Mais tarde, as crianças saíram da água, e Flaviane resolveu ficar mais um pouco. Foi então que a bomba ligou automaticamente, puxando seu cabelo com força para o sugador.

MOMENTOS DE TERROR

“Quando virei para molhar o cabelo, fui puxada com uma força absurda. Meu cabelo ficou preso no sugador, e eu fiquei presa embaixo d’água”, relatou. Desesperada, ela tentou se soltar, mas não conseguia. “Consegui puxar metade do cabelo para fora e gritar por socorro. Meu marido me ouviu e correu para ajudar”, disse. Mesmo com a ajuda dele, Flaviane passou alguns segundos submersa, já que o marido não sabia como desligar a bomba. “Ele me puxou com muita dificuldade e me tirou dali”, contou.

Ao ser resgatada, Flaviane não conseguia se mover. “Sentia uma dor insuportável na coluna. Chamei uma ambulância, pois não tinha controle sobre meu corpo”, relembrou. No hospital, exames revelaram uma fratura na cervical, nos níveis C6 e C7. “Disseram que eu corria risco de ficar tetraplégica e precisava de cirurgia urgente”, afirmou. Ela foi transferida para Porto Alegre, onde passou cinco dias internada, aguardando o procedimento. “Foi um pesadelo. Um dia de lazer virou a pior experiência da minha vida”, desabafou.

ALERTA

A cirurgia, realizada em 7 de fevereiro, foi um sucesso. Flaviane recuperou os movimentos e recebeu alta no dia 11. “Foi emocionante sair do hospital andando”, disse. Ainda em recuperação, ela enfrenta dores e perda de sensibilidade nos dedos da mão direita, mas segue otimista. “A fisioterapia tem sido essencial. Ver meus filhos novamente me deu forças para continuar”, destacou. Agora, Flaviane usa suas redes sociais para alertar sobre os perigos de piscinas sem proteção adequada. “Se meu relato salvar uma vida, todo o sofrimento terá valido a pena”, finalizou a mãe.

Vale lembrar que, desde 2022, uma lei federal exige que piscinas tenham dispositivos de segurança para evitar acidentes como o de Flaviane. A Lei 14.327/2022 determina a instalação de proteções que previnam o turbilhonamento, o enlace de cabelos e a sucção de partes do corpo, garantindo a segurança dos usuários.

 

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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