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Panela de fondue explode e queima DJ: 'Meu corpo em chamas e pele na mão'
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Panela de fondue explode e queima DJ: 'Meu corpo em chamas e pele na mão'

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Contigo!
14/03/2025 20h33
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©Reprodução/ Instagram
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A DJ Juliana Maddeira viu sua vida mudar drasticamente após um grave acidente doméstico em junho de 2022. Enquanto preparava um jantar especial, a explosão de uma panela de fondue causou queimaduras severas em seu corpo. Com ferimentos de 3º grau, ela foi internada por 40 dias, dos quais 20 foram na UTI, e precisou passar por 21 cirurgias para reconstruir áreas afetadas. "Estava em uma boa fase, minha vida estava estável, morava sozinha e administrava minha empresa, até que esse acidente virou tudo de cabeça para baixo", relembra.

O incidente aconteceu durante os preparativos para a noite do Dia dos Namorados. Ansiosa para estrear a panela de fondue, Juliana aplicava álcool em gel repetidamente para manter a chama acesa. "Acreditava que estava fazendo tudo certo, mas depois de algumas tentativas, a panela explodiu e o fogo veio diretamente em minha direção." Naquele momento, sem compreender a gravidade da situação, correu para a cozinha e tentou apagar as chamas com água. "No banho, passei a mão no meu pescoço e minha pele saiu na minha mão. Foi desesperador." Com a ajuda de uma pessoa que estava com ela, Juliana foi levada ao hospital mais próximo.

O período de internação foi um verdadeiro teste de força. Além das queimaduras extensas, Juliana desenvolveu síndrome do pânico e sofreu uma infecção hospitalar, o que aumentou ainda mais os riscos. "O médico chamou meu pai e disse que não sabia como eu ainda estava resistindo. Ouvi isso mesmo sedada e lembro como se fosse hoje." Durante as cirurgias, sofreu reações adversas e, em algumas ocasiões, chegou a despertar no meio dos procedimentos. "Nunca voltei bem de uma cirurgia, sempre tinha febre, crise de pânico e dores intensas."

A recuperação foi lenta e repleta de desafios. Após receber alta em agosto, ainda lidava com feridas abertas e precisou mudar de médico após um tratamento inadequado. "Quando cheguei à nova consulta, o médico ficou horrorizado e me internou imediatamente. No dia seguinte, já estava em uma cirurgia que durou oito horas." Ao longo dos meses, o processo de cicatrização avançou, mas as batalhas psicológicas continuavam. "Não me recuperei completamente do pânico. Faço tratamento até hoje e tomo vários remédios. Também perdi parte da audição no ouvido esquerdo e tive alterações de memória."

Apesar das sequelas, Juliana encontrou forças para retomar sua paixão pela música. "Quando me vi novamente comandando uma pista de dança, sorrindo com meus amigos, percebi que estava viva. Curti a noite toda, como se estivesse celebrando minha segunda chance." Hoje, a DJ usa sua história para inspirar outras pessoas que enfrentam desafios semelhantes. "Espero que, se alguém estiver passando por algo parecido, possa encontrar esperança no meu relato. Existe vida após queimaduras graves, e eu sou a prova disso."

Leia também: Criança de 1 ano sofre queimaduras após pisar descalça em chão de creche

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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