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Suspeita de envenenar família diz que chamava sogra de 'naja', mas nega ter envenenado bolo
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Suspeita de envenenar família diz que chamava sogra de 'naja', mas nega ter envenenado bolo

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07/01/2025 20h23
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Em depoimento à Polícia Civil do Rio Grande do Sul, Deise Moura dos Anjos revelou detalhes sobre sua relação tumultuada com a sogra, Zeli dos Anjos, e outros membros da família. O depoimento faz parte da investigação sobre as mortes de três mulheres após consumirem um bolo em Torres, no Litoral Norte do estado. Deise, que está sob prisão temporária, negou qualquer envolvimento nas mortes, embora tenha reconhecido os conflitos familiares.

De acordo com Deise, a tensão com Zeli se agravou por questões financeiras e outros desentendimentos, a ponto de Zeli bloquear Deise nas redes sociais. “Eu chamava ela de 'Naja', mas nunca desejei a morte dela ou de ninguém da família”, afirmou Deise. Curiosamente, ela disse que tinha um bom relacionamento com Paulo, marido de Zeli, que faleceu em setembro sob circunstâncias ainda investigadas.

PESQUISAS SUSPEITAS

Um ponto de atenção na investigação são as pesquisas realizadas por Deise na internet. Segundo o g1, após a morte de Paulo, ela admitiu ter buscado informações sobre venenos fatais, justificando a pesquisa como uma tentativa de entender o que poderia ter causado o falecimento. Essas buscas, que incluíram termos como “reagente químico fatal” e “sintomas de intoxicação por arsênio”, foram detectadas pela polícia e ajudaram a embasar o pedido de prisão temporária.

No velório de uma das vítimas, Deise voltou a pesquisar sobre sintomas relacionados às mortes, especificamente sobre intoxicação por arsênio. As autoridades consideram essas buscas suspeitas, especialmente diante do contexto das mortes durante o café da tarde em que sete membros da família passaram mal após consumir o bolo. Apenas uma pessoa que não ingeriu o alimento não apresentou sintomas.

A tragédia se desenrolou quando, no Natal, três mulheres morreram poucas horas após o consumo do bolo preparado por Zeli dos Anjos. As vítimas, Tatiana Denize Silva dos Anjos, Maida Berenice Flores da Silva e Neuza Denize Silva dos Anjos, sofreram paradas cardiorrespiratórias ou choque pós-intoxicação alimentar. O Instituto-Geral de Perícias (IGP) identificou a presença de arsênio na farinha utilizada no bolo, apontando essa como a fonte da contaminação.

Deise relatou à polícia que Zeli e Paulo consumiram bananas atingidas pela enchente em Canoas, o que teria causado um mal-estar semelhante ao que os membros da família experimentaram no fatídico dia 24 de dezembro. Zeli sobreviveu ao episódio, mas Paulo não resistiu.

A defesa de Deise destaca que as prisões têm caráter investigativo e que há muitas perguntas sem resposta. Com as investigações em curso pela Policia Civil, o caso ainda levanta questões sobre a origem do veneno e as circunstâncias que levaram às trágicas mortes.

 

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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