90% das casas de ilha do Caribe são destruídas por furacão Beryl
ICARO Media Group TITAN
O Furacão Beryl, um fenômeno meteorológico de proporções históricas, se abateu sobre o Caribe. Classificado como um furacão de categoria 5, Beryl deixou um rastro de destruição por onde passou, afetando diversas ilhas da região sudeste do Caribe. Até o momento, a catástrofe deixou sete vítimas fatais.
Em São Vicente e Granadinas, a Ilha de União foi particularmente devastada, com 90% de suas casas destruídas. O primeiro-ministro Ralph Gonçalves relatou a gravidade da situação e a perda de uma vida, além de desaparecidos. Em Granada, o primeiro-ministro Dickon Mitchell descreveu o cenário nas ilhas de Carriacou e Petite Martinique como "semelhante ao Armagedom", com estradas intransitáveis e destruição quase total.
Beryl surgiu como uma tempestade tropical e, em um período de tempo surpreendentemente curto, subiu da categoria 1 para a 4, e depois atingiu a categoria máxima na escala Saffir-Simpson. Especialistas apontam para as águas excepcionalmente quentes do oceano como um dos fatores que contribuíram para essa rápida intensificação. A ocorrência de um furacão de categoria 5 em junho é um evento raro e de grande significado histórico. O Beryl marca a primeira vez que um furacão dessa magnitude atinge o Caribe tão cedo na temporada de furacões, que geralmente vai de julho a novembro.
Diante da ameaça de Beryl, as nações caribenhas adotaram medidas de emergência, estabelecendo abrigos e sistemas de alerta para proteger suas populações e infraestruturas críticas.