Anvisa aprova novo tratamento para Alzheimer

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Na terça-feira (22), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o Kisunla, o primeiro medicamento indicado para o tratamento do comprometimento cognitivo leve associado à Doença de Alzheimer em estágio inicial. O remédio, fabricado no Brasil pelo laboratório Eli Lilly, tem como princípio ativo o donanemabe, um anticorpo monoclonal que age na proteína beta-amiloide, comumente presente no cérebro de pacientes com a doença de Alzheimer.
A doença de Alzheimer é neurodegenerativa, progressiva e sem cura conhecida até o momento. Contudo, a aprovação do Kisunla oferece uma esperança ao desacelerar a progressão da perda de cognição em pacientes. O fármaco será vendido em embalagens contendo doses de donanemabe e seu tratamento requer doses mensais específicas, visando a depuração das placas amiloides no cérebro.
O estudo clínico realizado com o donanemabe em 2023, que envolveu 1.736 pacientes de 8 países com Alzheimer em estágio inicial, mostrou resultados promissores. Os pacientes tratados com o medicamento apresentaram uma progressão clínica menor em comparação aos que receberam placebo. Apesar de algumas limitações do estudo, como a falta de diversidade racial e étnica dos participantes, os resultados favorecem a eficácia do Kisunla.
A segurança e efetividade do donanemabe serão rigorosamente monitoradas pela Anvisa, assim como feito em outros países que aprovaram o medicamento anteriormente. Apesar do ceticismo inicial por parte da comunidade médica, a aprovação do Kisunla no Brasil representa um avanço no tratamento da Doença de Alzheimer em estágio inicial, beneficiando aqueles que sofrem com os impactos da condição neurodegenerativa.
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