Atleta da Seleção Brasileira de Taekwondo é vítima de agressão e injúrias raciais
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O atleta Gabriel Campolina Santos, da seleção brasileira de taekwondo, mais conhecido como Mussun, foi agredido e alvo de injúrias raciais em São Paulo. O incidente ocorreu na última terça-feira (14), em frente à estação São Caetano da CPTM.
Segundo relatos de Gabriel, ele estava abraçado a uma amiga branca quando foi surpreendido com uma voadora. Nas redes sociais, o atleta explicou o ocorrido e afirmou que conseguiu se defender dos golpes, mas lamentou a situação pela qual passou.
Testemunhas relataram que o agressor, um homem de 20 anos, fez ofensas racistas a Gabriel, que é negro. Pessoas que presenciaram a briga conseguiram conter o agressor até a chegada da guarda municipal, que o levou à delegacia de São Caetano do Sul.
Tanto Gabriel quanto sua amiga passaram por atendimento médico na UPA da cidade. Exames foram solicitados ao IML. A ocorrência foi registrada como lesão corporal e injúria racial.
O agressor teve a liberdade provisória concedida mediante o cumprimento de medidas cautelares, de acordo com o Tribunal de Justiça.
A Confederação Brasileira de Taekwondo repudiou o caso de racismo e emitiu uma nota nas redes sociais, manifestando indignação e solidariedade ao atleta. A entidade afirmou que é inadmissível que atos de discriminação racial ainda ocorram em pleno século XXI.
A confederação reiterou seu compromisso em combater o racismo e toda forma de discriminação, destacando a importância de uma sociedade justa e inclusiva. Também encorajou o diálogo e a reflexão sobre a diversidade para construir um mundo mais igualitário.
O Comitê Olímpico Brasileiro foi mencionado na nota, informando que disponibiliza cursos de combate ao racismo para aqueles interessados em obter mais informações.
O caso de agressão e injúrias raciais vivido pelo atleta Gabriel Campolina Santos reforça a necessidade de enfrentar o preconceito e garantir que todos sejam tratados com respeito e dignidade.
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