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Aumento da renda no Brasil é acompanhado por persistente desigualdade, aponta pesquisa do IBGE
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Aumento da renda no Brasil é acompanhado por persistente desigualdade, aponta pesquisa do IBGE

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20/04/2024 07h15
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©Mario Tama - 2017 Getty Images
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A renda média do brasileiro teve um aumento no ano passado, impulsionada, principalmente, pelo Bolsa Família. No entanto, a desigualdade entre os mais ricos e os mais pobres continua sendo um grande desafio para o país.

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os 40% mais pobres da população têm um rendimento mensal 39,4 vezes menor do que o grupo do 1% mais rico.

Em 2023, o rendimento médio mensal real domiciliar per capita do 1% mais rico foi de R$ 20.664, representando um aumento de 13,2% em relação ao valor observado em 2022. Já o rendimento médio mensal dos 40% mais pobres foi de R$ 527, uma alta de 12,6% em comparação a 2022.

Segundo analistas, a disparidade é resultado de um aumento maior na renda dos trabalhadores mais bem remunerados em comparação aos que estão na base do mercado. Isso acontece especialmente entre os trabalhadores com ensino superior completo e entre os empregadores.

Além disso, o rendimento médio do 1% mais rico não apenas superou a renda dos mais pobres, como também ultrapassou a média nacional. No Brasil, o rendimento médio aumentou 11,5% entre 2022 e 2023, o valor mais alto da série histórica da pesquisa.

Vale ressaltar que o rendimento médio mensal domiciliar per capita no Brasil alcançou o valor de R$ 1.848 em 2023, superando o recorde anterior registrado em 2019. A pesquisa, intitulada "Rendimento de todas as fontes", também apontou que houve um aumento na massa de rendimento do trabalho, impulsionado pelos programas de transferência de renda do governo.

O rendimento proveniente do Bolsa Família, cujo valor médio aumentou em 2023, é o de maior peso entre os outros rendimentos, refletindo no valor médio. A pesquisa também revelou que o percentual de domicílios beneficiários do Bolsa Família atingiu um recorde em 2023, com a maior proporção de domicílios com beneficiários desde o início da série histórica em 2012 (19,0%). Os maiores percentuais estavam nas regiões Norte e Nordeste.

Apesar da persistente desigualdade na renda entre os mais ricos e os mais pobres, economistas destacam que os programas sociais, como o Bolsa Família, têm contribuído para melhorar o quadro. Segundo o IBGE, o Brasil tinha uma população de 215,6 milhões de habitantes em 2023, dos quais 140 milhões tinham algum tipo de rendimento. Isso representa 64,9% da população, a maior proporção registrada desde o início da pesquisa em 2012.

Este artigo foi criado por humanos via ferramenta de Inteligência Artificial e não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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