Biden desaconselha bombardeio israelense contra o Irã
ICARO Media Group TITAN
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, aconselhou Israel a não realizar um bombardeio contra os campos de petróleo do Irã após um ataque realizado pelo país persa no dia 1º de outubro. O ataque envolveu cerca de 200 mísseis que foram disparados em direção a grandes cidades israelenses, como Tel Aviv e Jerusalém. Em resposta, Israel prometeu uma ação "precisa" e "surpresa". O governo norte-americano está em constante diálogo com Israel para garantir uma resposta proporcional e adequada ao Irã.
O presidente Biden afirmou que, se estivesse no lugar do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, não atacaria os campos de petróleo, ressaltando a importância de evitar alvos como instalações nucleares iranianas. Após o ataque iraniano, o preço do petróleo tipo Brent teve um aumento de quase 4%. O Irã é o sétimo maior produtor de petróleo do mundo e um possível ataque a suas estruturas petrolíferas poderia impactar ainda mais o preço da commodity. Para lidar com a situação, Biden está considerando impor novas sanções econômicas ao Irã.
O ataque iraniano, que ocorreu na noite da última terça-feira, resultou em mísseis cruzando os céus de Tel Aviv e Jerusalém, sinalizando tensões crescentes na região. O sistema de defesa de Israel, o Domo de Ferro, foi acionado para interceptar as ameaças iranianas. Apesar do alerta e das sirenes, as autoridades israelenses relataram que grande parte dos mísseis foi abatida e que as duas pessoas feridas não correm risco de vida.
O Irã justificou o ataque como uma resposta às mortes de Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah, e de Abbas Nilforoushan, membro da Guarda Revolucionária, em bombardeios israelenses no Líbano. O país persa é um aliado do Hezbollah, considerado um grupo terrorista por Estados Unidos e Israel.
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