Com voto de Alexandre de Moraes, STF forma maioria para manter Robinho preso
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O Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil formou uma maioria decisiva para manter o ex-jogador de futebol Robson de Souza, mais conhecido como Robinho, preso. Até o momento, seis ministros votaram contra o pedido de liberdade, enquanto apenas um, o ministro Gilmar Mendes, votou a favor da soltura do ex-jogador. O julgamento ocorre no plenário virtual da Corte e está previsto para ser concluído até 26 de novembro.
A defesa de Robinho argumenta que ele é inocente e que o processo na Itália foi injusto. Vivian Guglielmetti, esposa de Robinho desde 2009, manifestou-se publicamente em defesa do marido, reiterando sua crença na inocência dele. Contudo, a Justiça italiana, após analisar as evidências e os depoimentos, manteve a condenação, o que levou à situação atual.
O Supremo Tribunal Federal, ou STF, desempenha um papel crucial no sistema jurídico brasileiro. Como corte constitucional, suas decisões são finais e inapeláveis em questões que envolvem a Constituição. No caso de Robinho, o STF está envolvido devido ao pedido de habeas corpus apresentado pela defesa do ex-jogador, que buscava a sua libertação.
Em 2017, Robinho foi condenado em primeira instância na Itália por um caso de estupro coletivo ocorrido em Milão em 2013. A sentença foi confirmada em instâncias superiores, resultando em uma condenação definitiva a nove anos de prisão.
Robinho está atualmente detido na Penitenciária II de Tremembé, localizada no interior de São Paulo. Desde março deste ano, ele cumpre a pena imposta pela Justiça italiana. A decisão do STF de manter a prisão reforça a cooperação entre os sistemas judiciais de diferentes países e a seriedade com que o Brasil está tratando o cumprimento de sentenças internacionais.