Condenado pela morte de Tim Lopes, Zeu não comparece para instalação de tornozeleira eletrônica
ICARO Media Group TITAN
No ano de 2002, o jornalista Tim Lopes foi capturado enquanto realizava uma reportagem sobre crimes cometidos no Complexo do Alemão. O jornalista foi submetido a atos de tortura e, posteriormente, assassinado de forma brutal. A investigação do caso levou à prisão e condenação de sete indivíduos, entre eles Elizeu Felício de Souza, conhecido por seu apelido 'Zeu'.
Zeu, após anos de encarceramento, teve sua pena progredida para o regime de prisão domiciliar. Essa mudança implicava em novas responsabilidades, como a obrigação de se apresentar para a instalação de uma tornozeleira eletrônica, um dispositivo destinado a monitorar seus movimentos e assegurar que ele cumprisse as condições estabelecidas pela Justiça.
No entanto, Zeu não cumpriu com o estabelecido. Após deixar o Instituto Penal Vicente Piragibe, ele tinha um prazo de cinco dias para se apresentar à Secretaria Estadual de Administração Penitenciária e proceder com a instalação do equipamento de monitoramento. Sua ausência gerou alerta e a Secretaria agiu prontamente, informando a Justiça sobre o ocorrido.
A falha de Zeu em cumprir com a determinação judicial tem sérias implicações legais. Ele pode ser considerado foragido da Justiça, e isso pode acarretar a revogação de sua progressão penal e um retorno ao regime fechado.
Dois dos condenados pelo crime já faleceram, incluindo Elias Maluco, apontado como o mandante do crime. Outros três cumpriram parte da pena e foram liberados, e um sétimo, conhecido como Primo, encontrava-se foragido.
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