Contas públicas fecham no azul com superávit de R$ 104,1 bilhões em janeiro e dívida recua

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As contas do setor público consolidado do Brasil revelaram um superávit primário de R$ 104,1 bilhões em janeiro deste ano, equivalente a 10,83% do Produto Interno Bruto (PIB), conforme divulgado pelo Banco Central. Este superávit representa um marco na história do país para todos os meses, não apenas para janeiro. Comparado a janeiro do ano anterior, houve um aumento no saldo positivo, mostrando um cenário favorável para as finanças públicas.
O resultado positivo, alcançado graças à arrecadação que geralmente se destaca no início do ano, foi ainda mais impulsionado pela queda do dólar. O Banco Central ressalta que a desvalorização da moeda estrangeira contribuiu para um ganho nos contratos de "swap cambial", reduzindo as despesas com juros e favorecendo a diminuição da dívida pública. Como resultado, as despesas com juros nominais totalizaram R$ 910 bilhões no acumulado em doze meses até janeiro de 2025.
Além do superávit primário, quando incorporados os juros da dívida pública, o resultado nominal indicou um saldo positivo de R$ 63,7 bilhões em janeiro, equivalente a 6,63% do PIB. Esse indicador é acompanhado de perto pelas agências de classificação de risco e investidores internacionais, influenciando a nota de crédito do país. Destaca-se que o Congresso planeja votar o Orçamento de 2025 na próxima semana, o que pode impactar nas projeções futuras das contas públicas.
Com a perspectiva de crescimento da dívida pública, os analistas financeiros estimam que ela possa atingir 93,2% do PIB até 2034, apesar das medidas implementadas pelo governo em 2023 para conter sua expansão. A dívida do setor público consolidado recuou 0,8 ponto percentual no início de 2025, representando 75,3% do PIB, o equivalente a R$ 8,9 trilhões, segundo o Banco Central. Essa proporção é considerada essencial por especialistas na avaliação e comparação do endividamento nacional.
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